Um dos episódios mais marcantes da história de Londrina, o Assalto ao Banco do Banestado, chega às telonas de cinema nesta quinta-feira (22). Em formato de documentário, "Isto (não) é um Assalto" tem produção da Kinopus Audiovisual, direção, roteiro e montagem de Rodrigo Grota (Leste Oeste) e patrocínio do Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura), da Prefeitura de Londrina.
"Isto (não) é um Assalto" apresenta o mais longo sequestro de um grande número de pessoas na história criminal brasileira. O episódio foi repercutido por todo o País e diversos jornalistas acompanharam o desenrolar da situação. Além dos profissionais da imprensa, cerca de mais de cinco mil pessoas estavam do lado de fora e gritaram a favor dos assaltantes contra o governo Sarney. Após horas de negociação, a quadrilha fugiu com um valor aproximado do exigido, levando 14 reféns. Depois de uma semana de fuga, seis dos sete assaltantes foram presos: apenas "Barba" nunca foi localizado.
Escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar 2019 de filme estrangeiro, "O Grande Circo Místico" estreia nesta quinta-feira (22). O longa, que fez sua estreia mundial em maio no Festival de Cannes, também foi exibido em eventos brasileiros, como Gramado, Mostra de Cinema de SP e Festival do Rio.
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Dirigido por Cacá Diegues, "O Grande Circo Místico" é inspirado em um musical, criado em 1983 com músicas de Edu Lobo e Chico Buarque, e que foi montado em cima do poema homônimo do alagoano Jorge de Lima (1893-1953).
Com um elenco de peso (Jesuíta Barbosa, Bruna Linzmeyer, Mariana Ximenes, Vincent Cassel, Juliano Cazarré), o drama épico conta a história dos 100 anos de existência do Grande Circo e das cinco gerações do clã à frente do espetáculo e suas histórias fantásticas.
Baseado em fatos reais, "Infiltrado na Klan" chega às telonas de cinema nesta quinta-feira (22). O filme narra a história de Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, que conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.
Inspirado no poema "O prato azul-pombinho", da poetisa e contista brasileira Cora Coralina (1889-1985), estreia nesta semana "O Colar de Carolina". Dirigido por Reginaldo Gontijo (O Mar de Mário e Eudoro e o logos Heráclito), o longa conta com Letícia Sabatella (O Clone e Caminho das Índias) no elenco.
Ambientando no final do século XIX na cidade de Goiás Velho, antiga capital do Estado, o longa apresenta Aninha, futura poeta e doceira. Ela é uma criança considerada feia, frágil, desajeitada e oprimida por praticamente todos que a cercam. A garota então encontra no jogo da amarelinha um meio de superar os próprios limites e, na imaginação, uma fuga do meio opressivo em que vive. Sua infância, marcada pela rejeição, é relembrada na vida adulta por sua ligação afetiva e trágica com o prato azul-pombinho, último de uma coleção de noventa e duas peças, pertencente à sua bisavó Antônia.
Outro documentário que estreia esta semana é o brasiliense "O Fantástico Patinho Feio". A produção narra a história de quatro jovens de Brasília, que nos anos de 1960 decidiram construir um carro para competir na segunda maior corrida do país, os 500 km de Brasília. Pilotando contra outros 33 veículos, a maioria de grandes marcas internacionais, eles largaram em último lugar mas conseguiram terminar a corrida na segunda posição.
Estreia também nesta quinta-feira (22), "Maria, Não Esqueça que Eu Venho dos Trópicos", documentário dirigido por Francisco C. Martins que revisita a vida e obra de Maria Martins (1984-1973), uma escultora, gravurista, pintora, desenhista e escritora, conhecida principalmente pelo seu talento aproximado ao surrealismo.
Através de entrevistas, o longa apresenta parte da trajetória de Maria desde seus estudos na Europa com Oscar Jespers, em Bruxelas, e sua relação amorosa e artística com Marcel Duchamp, quando foi erradicada nos EUA.
Confira a programação completa aqui.