O deputado estadual Tercílio Turini recebeu nesta semana a carta de anuência do diretório estadual do PSD para deixar a legenda. É um primeiro passo para a desfiliação do parlamentar, que quer concorrer à Prefeitura de Londrina nas eleições de outubro.
Apesar de ter o aval do PSD do Paraná, Turini ainda precisa de uma carta da executiva nacional para poder sair “com segurança”, como ele mesmo descreve. A tendência é que o deputado se filie ao MDB, permanecendo na base do governador Ratinho Junior (PSD).
Em entrevista à FOLHA, Turini explica que vinha conversando desde o ano passado com lideranças pessedistas para tentar um entendimento. A motivação para a saída é o grande número de pré-candidatos do PSD para o pleito na cidade - os deputados estaduais Tiago Amaral e Cloara Pinheiro, e a deputada federal Luísa Canziani, são apontados como possíveis nomes para outubro.
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“Já no ano passado eu procurei o partido, conversei com os membros, dizendo que tínhamos a pretensão de disputar as eleições, mas que seria ruim aguardar até a época da convenção”, pontuando que colocou na mesa a possibilidade de sair do PSD para concorrer por outra agremiação. “Essa questão foi discutida na executiva na semana passada, e o pessoal decidiu me liberar.”
Turini cita o caso do deputado estadual Marcio Pacheco, de Cascavel, que recebeu anuência estadual e federal do Republicanos e conseguiu a desfiliação, migrando para o PP para poder concorrer no pleito.
“Hoje a legislação permite e você não corre nenhum risco de, eventualmente, alguém, ou o próprio suplente, entrar e pedir a sua vaga de deputado”, explica.
MDB À VISTA
O desafio do deputado estadual é conseguiu viabilizar a anuência nacional e a decisão favorável do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) até o dia 5 de abril, último prazo para filiação dos futuros candidatos. Enquanto isso, o entendimento é que agremiação que abrirá Turini será o MDB.
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