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Gabinete de Samuel Dantas

Ministério Público investiga possível rachadinha na Assembleia Legislativa

José Marcos Lopes - Especial para a Folha
11 fev 2025 às 17:59

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Orlando Kissner/Alep
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Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP-PR (Ministério Público do Paraná), fizeram nesta terça-feira (11) uma ação de busca e apreensão no gabinete do deputado estadual Samuel Dantas (Solidariedade) na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), em Curitiba. Foram cumpridos mandados em outros 22 endereços na capital.


A investigação da Subjur (Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos) do MP-PR investiga o possível cometimento dos crimes de concussão (crime praticado por funcionário público que exige vantagem indevida) e peculato, o que poderia indicar a prática conhecida como “rachadinha” – quando o funcionário público exige parte dos salários de seus subordinados.

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Os mandados da Operação Janus foram expedidos pelo Órgão Especial do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná), já que o deputado tem foro especial. A investigação está sob sigilo de Justiça e o MP-PR não confirmou o nome do deputado, nem deu informações sobre os outros locais que foram alvo da operação.


A reportagem da FOLHA entrou em contato com o gabinete de Samuel Dantas na manhã desta terça-feira, mas ele não se posicionou sobre o assunto até o fechamento desta edição. O parlamentar participou normalmente das duas sessões realizadas pela manhã - os deputados foram liberados para visitarem e Show Rural Coopavel, em Cascavel, e só voltam na próxima segunda-feira (17).

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A Alep informou que acatou a decisão da Justiça. “A Assembleia Legislativa do Paraná informa que recebeu, por volta das 6h desta terça-feira, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), para o cumprimento de mandatos de busca e apreensão em um dos gabinetes parlamentares da Casa. Os membros do Gaeco foram recebidos e acompanhados pelo Gabinete Militar da Assembleia, que os conduziu até o gabinete alvo da operação. Os mandatos foram cumpridos sem nenhuma intercorrência”, diz a nota enviada pela Assembleia.


Ex-assessor preso

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Um ex-assessor de Samuel Dantas foi preso em novembro do ano passado, suspeito de tentar extorquir o deputado. Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria pedido R$ 250 mil para não prejudicar o parlamentar e teria ameaçado prestar um depoimento ao MP-PR. O ex-assessor foi preso em flagrante em um posto de gasolina no bairro Pinheirinho, em Curitiba.

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Dantas foi eleito para seu primeiro mandato em 2022, com 29.322 votos. Ex-policial militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope), ele foi eleito com pautas de extrema direita e integra a base de apoio ao governador Ratinho Júnior (PSD). Recentemente, apresentou projetos de lei para transferir para outros estados presos que não são do Paraná e para proibir o uso de dinheiro público em shows que promovam “o estupro e o tráfico de drogas”. Ele nasceu em Assaí, no Norte do Estado.


Operação em 2023

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O Gaeco também esteve na Alep em outubro de 2023, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o deputado bolsonarista Ricardo Arruda (PL). O gabinete, a casa do parlamentar em Curitiba e endereços ligados a ele em São Paulo foram alvos dos mandados. Foram apreendidos computadores e armas.


A investigação começou em 2020 e Arruda também é suspeito de “rachadinha”. Em abril do ano passado, ele foi denunciado à Justiça pelo MP-PR pelos crimes de concussão e lavagem de dinheiro. O parlamentar nega as acusações.

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