O aumento da tarifa do transporte coletivo, que vem sendo comentada nos corredores da Prefeitura de Londrina há alguns meses, pode sair do papel em breve.
Um reajuste está sendo estudado pela equipe do prefeito Tiago Amaral (PSD), que vê um descompasso entre o valor pago pelo usuário, de R$ 5,75, e a tarifa técnica, de R$ 11,80 na área da TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) e de R$ 10,20, na área da LondriSul. Ou seja, os cofres públicos acabam custeando mais de 50% da passagem.
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O problema é que houve um reajuste significativo da tarifa técnica - que era de R$ 8,75, para a TCGL, e R$ 8,26, para a LondriSul - no dia 30 de dezembro de 2024, autorizado pelo então prefeito Marcelo Belinati (PP). Em fevereiro, a Prefeitura anunciou que havia no Orçamento um montante de R$ 72,8 milhões para subsidiar o transporte coletivo, mas a despesa total deve superar os R$ 177 milhões.
Com isso, o déficit do sistema chega a mais de R$ 100 milhões e é o principal problema orçamentário enfrentado pela administração, que vem contingenciando verbas de custeio para tentar amenizar o problema.
“Estudamos, sim, um aumento da tarifa [do usuário] para tentar fazer a recomposição desses gastos, lembrando que, de um jeito ou de outro, quem paga essa conta é a população. O que precisamos fazer é minimizar esse impacto, principalmente para aquelas pessoas que efetivamente usam o transporte coletivo, mas está, sim, em estudo uma recomposição da tarifa”, afirma o secretário municipal de Planejamento e Orçamento, Marcos Rambalducci. “Não temos uma data e tampouco um valor, porque estudamos várias possibilidades. Mas não deve demorar muito, porque quanto mais demora, mais a situação vai se agravando.”
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