Desde a última sexta-feira (28), Londrina está em situação de emergência devido ao vazamento em uma das comportas do Lago Igapó 2, na zona sul da cidade, sob a transposição da avenida Higienópolis. O decreto foi assinado pelo prefeito Tiago Amaral (PSD) para agilizar a contratação, sem licitação, de uma empresa especializada para atuar na correção do problema.
O secretário municipal de Obras, Otávio Gomes, explica que a situação de emergência dá embasamento jurídico para essa contratação, mas adianta que ainda não há uma previsão de custo.
“Primeiro, nós vamos levantar quais são as empresas que têm capacidade técnica para poder nos atender e vamos pedir orçamentos”, disse Gomes, que fala em reunir entidades da sociedade civil organizada na tomada de decisão. “É uma decisão que envolve a cidade como um todo.”
Leia mais:

Londrina terá workshop gratuito de oratória de 10 a 14 de março

Londrina promove curso de pilotagem defensiva para mulheres

Projeto de moçambicano quer replicar centro de inovação climática em Londrina

Tráfego do Viaduto da PUC começa a ser liberado nesta quinta em Londrina
Ele pontua que a obra não deverá apenas consertar o vazamento, mas “aprimorar para que o Lago Igapó seja, de fato, uma estrutura urbana que sirva para a gente usufruir, principalmente nos dias de grandes chuvas, usando-o como um reservatório de água, até para reduzir os alagamentos em alguns pontos”.
Medidas paliativas foram adotadas pela pasta de Obras desde a detecção do vazamento na comporta, no dia 14 de fevereiro. Um exemplo foram os “bags” com cerca de uma tonelada de areia instalados na tubulação.
O decreto publicado pelo prefeito ressalta que o vazamento implica em "risco de danos ao meio ambiente e à população em geral".
Leia também:
