Londrina é a única cidade da base territorial do Sincoval (Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e Região) que tem o comércio aberto nesta terça-feira (4) de Carnaval.
Lojistas da região central, conhecida pelos empreendimentos dos mais variados ramos, tiveram a liberdade de escolher se abririam as portas durante os dias da principal festa popular brasileira. Quem passou pela área na manhã desta terça, principalmente no Calçadão, viu pouco movimento de consumidores e, menos ainda, comércios abertos. Ciclistas aproveitaram a calmaria na Avenida Paraná para pedalar, enquanto moradores da região passeavam com seus animais de estimação e ou andar de patinete elétrico.
Uma vendedora de uma loja de acessórios para celulares, que preferiu não se identificar, disse à FOLHA que não há mudança em seus horários de trabalho nesta semana, visto que o empreendimento funcionou na segunda (3) e irá atender normalmente na quarta-feira de Cinzas. Ela julgou o movimento no Calçadão “bem parado”, afirmando que, financeiramente, não haveria prejuízos se estivesse de folga no Carnaval. “Todo mundo considera hoje um feriado, então o pessoal está mais passeando. Acho que quem passa aqui nem vem comprar, vem mais andar com cachorro”.
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Quedma Carvalho, dona da cafeteria Estação Gente Boa, recebeu com alegria a possibilidade de abrir seu comércio e não “deixar de vender”. A empresária contou que decidiu “aproveitar o momento que todo mundo está com dinheiro, porque é época de pagamento”. Disse ainda que o Calçadão estaria mais cheio em um dia comum, mas que pôde atender os funcionários que chegaram cedo na região para trabalhar, então “compensou financeiramente”.
Já uma vendedora em uma loja de roupas femininas na Rua Sergipe acredita que o comércio não deveria abrir nesta semana, considerando a falta de movimentação e, por consequência, de lucro. “Eu trabalho com vendas desde quando o Carnaval era recesso, então se a gente for comparar com antigamente, acredito que seria melhor mesmo fechar, dar esses dias de folga para o funcionário”.
Na região, há mais lojas de departamento do que os pequenos empreendimentos. Barbearias e salões de beleza optaram pelo recesso, enquanto que farmácias e grandes redes de varejo seguiram com atendimento normal.
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