Londrina

Calçadão de Londrina recebe evento em comemoração ao Dia da Síndrome de Down

21 mar 2025 às 21:12

Em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, a Escola Novo Caminhar, mantida pela organização sem fins lucrativos APS-Down (Associação de Pais e Amigos de Portadores de Síndrome de Down), promoveu uma iniciativa de conscientização no Calçadão de Londrina nesta sexta-feira (21). A instituição, localizada no Jardim do Sol, zona oeste da cidade, é voltada a pessoas com a síndrome, desde a primeira infância até a idade adulta.


A escola possui 31 anos de existência e cerca de 190 alunos, que são ensinados dentro da modalidade de educação especial. “A gente atende os bebês a partir dos três meses, eles passam pela estimulação essencial e vão andando pelos programas da educação infantil, fundamental e a última etapa é a educação de jovens adultos, que é a EJA”, explicou a diretora Idalina Marques.


O objetivo da ação nesta sexta foi conscientizar a comunidade londrinense de que “ser diferente é normal”. “Eles têm uma síndrome, têm uma diferença genética, mas isso não impossibilita ninguém de estar vivendo em sociedade. A gente quer que esse preconceito caia e dê asas para a inclusão”, contou a diretora.


ATIVIDADE FÍSICA


Cerca de 30 alunos participaram de uma demonstração de karatê no Calçadão, ministrada pelo instrutor Mario Molari. Ele ensina a arte marcial na escola há mais de 20 anos, fomentando a socialização e coordenação dos jovens. “Eles desenvolvem muito a parte motora, têm meninos que não sabiam fazer nenhum movimento de karatê e hoje têm um grande desenvolvimento. A partir disso eu recebo relatos de outros professores, que eles vão melhorando em outras áreas e começam a acreditar mais neles”, pontuou Molari.


Gabriela Marmone é uma das alunas de karatê do instrutor, e estuda na Novo Caminhar há 22 anos, desde quando era bebê. Ela “adora muito” as lições de Molari, e contou que a educação física é sua atividade preferida na instituição. “Gosto muito das pessoas e tenho bastante amigos, só não vou quando estou muito doente”, disse ainda. 


Leia a reportagem completa na Folha de Londrina


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