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Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança | Confira nossa crítica!

Londrina Geek
15 ago 2023 às 18:14

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Inquietante e com atuações fortes, “Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança” é uma alternativa interessante para os fãs de suspense


Com anos de baixo incentivo e de um cenário complexo para distribuição, o cinema nacional se encontra em um momento de retomada bastante desafiador.

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Nesse cenário, "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança", dirigido por Marcos Bernstein e com Cláudia Abreu no papel principal, surge como uma alternativa interessante para quem busca algo diferente em relação aos grandes lançamentos do momento.


O filme mostra a história de Carla (Cláudia Abreu), uma mãe e advogada que vê sua filha gravemente ferida após um assalto. Sem ajuda da polícia e buscando justiça, Carla não consegue aceitar a situação em que se encontra, e decide fazer justiça com as próprias mãos.

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Cláudia Abreu entrega uma atuação forte e que transmite toda intensidade e desespero da personagem, transitando de maneira impecável entre a tristeza inerente da situação e o sentimento de insaciável injustiça que se encontra.


Nota-se um estudo de personagem que seria inevitável para esse tipo de papel, visto que a vingança retratada no filme não caminha de uma maneira tão tradicional.

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Aqui, o tema “Vingança” ganha traços menos unilaterais, que busca contemplar não apenas o culpado direto, como também os responsáveis por todo sistema que permite situações trágicas como essa.


E é a partir disso que o filme vai ganhando uma escala cada vez maior, apresentando uma clara reflexão crítica sobre a cultura armamentista e suas consequências na sociedade. A mensagem do filme é transmitida de maneira escancarada. O longa opta por não deixar muito espaço para as entrelinhas, o que não é necessariamente ruim. Contudo, essa escolha torna o enredo bastante burocrático e, de certa forma, previsível.

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Ao longo do filme, nos perguntamos “até onde Carla será capaz de ir”, e esse sentimento torna a experiência inquietante, principalmente no segundo e no terceiro ato, quando o ritmo acelera e deixa a experiência mais dinâmica.


O elenco de apoio que conta com Adriano Garib, Alexandre Borges, Júlia Lemmertz e César Mello também entrega um trabalho bastante eficaz, contribuindo para a atmosfera dramática e revoltante do filme.

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O diretor tenta conduzir o espectador pelas emoções e percepções da protagonista, que variam ao longo do filme e de cada desdobramento. Para fazer isso, ele conduz muito bem o equilíbrio entre os aspectos técnicos do filme, com destaque para maquiagem e para a trilha sonora.


Vale dizer que o longa dá início a uma nova trilogia, que promete abordar mais tópicos relacionados aos diversos aspectos que envolvem esse cenário de violência no Brasil.


Em resumo, “Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança” é uma obra que tem no ritmo monótono do primeiro ato seu principal defeito, mas a atuação impactante de Cláudia Abreu aliada ao enredo que foge das abordagens tradicionais, faz desse filme um exemplar interessante do cinema nacional para os fãs de suspense.

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Crítica por Lucas da Rocha

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