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Crítica: Homem-Formiga e a Vespa (2018)

05 jul 2018 às 03:58
- Divulgação
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A continuação de Homem-Formiga (2015) chega aos cinemas com a proposta de introduzir novos personagens ao universo cinematográfico da Marvel e também de resgatar alguns que, de certa forma, já tinham sido apresentados.


Scott Lang lida com as consequências de seus atos desde Homem-Formiga (2015) e também dos acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil (2016), onde enfrenta uma situação delicada de supervisão policial por ter infringido várias leis na sua trajetória como herói. Sua família o apoia, principalmente sua filha, que o vê ainda mais como herói e sabe lidar bem com a situação delicada do pai, diante de tudo que ocorreu.

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A trama do filme começa com a iniciativa do Dr. Hank Pym e sua filha Hope de resgatar sua esposa/mãe do universo quântico, após verem que a possibilidade existe, de fato. E para isso é desenvolvida uma tecnologia que pode abrir um portal para tal universo. Esse é um dos fatores que torna o filme interessante, pois a concepção de mundo no quesito tecnologia, caminha ao lado da realidade, podendo sim ser considerado como um arco de ficção científica presente dentro do filme.

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A partir disso o filme caminha para o desenvolvimento da iniciativa do resgate da Vespa original, onde a dupla "pai e filha" necessitam de um componente faltante que dará funcionamento ao equipamento que eles desenvolveram. E nesse momento nos é apresentado dois antagonistas do longa: um grupo de contrabandistas que também exercem o papel de vilões, porém com uma motivação um pouco diferente, o que pode ser até plausível por se tratar de interesses totalmente monetários da parte deles e a personagem Ava, que virá a ser a principal "vilã" do filme. E com isso eu afirmo que na construção dos vilões, o filme traz essa proposta de ter mais de um personagem atrapalhando a jornada dos mocinhos, por serem motivações um tanto quanto fracas. Primeiramente falando da personagem Ava, ou Ghost, é uma menina que sofreu um dano físico por conta de uma exposição ao universo quântico em um experimento clandestino que contava com tecnologias roubadas do Dr. Pym, e desenvolveu uma anomalia nas moléculas do seu corpo, podendo atravessar a matéria involuntariamente, até por esse motivo desenvolveu um traje para tentar controlar tal fenômeno. E a busca dessa garota é pela cura de tal anomalia em seu corpo. O que para mim é, sim, uma justificativa bem forte, porém os métodos aplicados durante o filme e a maneira com que ela lida com a situação talvez não tenha me agradado tanto, visto que ela estava cercada de pessoas extremamente inteligentes capazes de solucionar o "problema" dela de forma simples e ela de maneira bem irracional opta por não acatar isso e prefere fazer da forma dela, atrapalhando toda a ideia inicial do filme. Por fim, com estes vilões, um em busca de dinheiro, querendo vender a tecnologia quântica do Dr. Pym e a outra, buscando uma cura para sua "doença", pode-se afirmar que se o filme dependesse dos vilões para ser bom, seria um fracasso.

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Em suma, ainda bem que o filme não dependeu disso. O filme traz um tom cômico, como o primeiro, sabendo colocar as doses de piada em momentos muito bons. E sabemos que esse é um dos pontos fortes do primeiro filme também, onde os personagens têm suas personalidades exploradas exatamente nessa área. Scott e seus amigos ainda carregam o mesmo tom hilário de ladrões atrapalhados, porém com um pouco mais de profissionalismo dessa vez, mas sem perder a essência tradicional mostrada no primeiro filme, o que torna estes personagens muito divertidos.


O problema/objetivo do filme é solucionado de uma forma bem "ok", diante da realidade tecnológica apresentada no filme, a conclusão é absolutamente aceitável. Os momentos de ação são muito envolventes, coreografias de luta, encolhimentos e eclosões, tudo muito bonito e bem filmado/criado. A personagem Hope, como Vespa, tem seu momento de brilhar e é excepcionalmente boa. Todo aquele preparo físico e emocional que a personagem demonstra no primeiro filme é aplicado com excelência nas batalhas travadas pela Vespa, que além do traje de encolhimento, possui asas e blasters, diferente do Homem-Formiga que só possui a capacidade de diminuir e aumentar seu tamanho.

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O elenco do filme é muito bom, reverenciando grandes atores como Michael Douglas, presente já em Homem-Formiga (2015) e também com novidades, como Michelle Pfeiffer e Laurence Fishburne, grandes nomes do mercado cinematográfico de Holywood.


Homem-Formiga e a Vespa é um filme que vale muito a pena assistir, pode ser assistido de forma independente, não depende tanto de acontecimentos externos ao próprio filme e o anterior, porém faz referência aos demais filmes da Marvel, ao passo que menciona os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil (2016) e termina o filme com uma cena pós-créditos diretamente relacionada aos acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita (2018). Portanto, vá, assista ao filme, tire suas próprias conclusões, confirme mais uma aventura Marvel em sua lista de filmes de heróis favoritos, pois para mim esse pode estar entre os filmes mais queridos da Marvel, valendo apontar que o primeiro já me agradava bastante.

Um grande abraço à todos os leitores e até a próxima crítica.


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