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Prevenção

Um alerta sobre os perigos da pressão alta

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 abr 2017 às 16:24
- Reprodução/Pixabay
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Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão estimam que 25% da população brasileira adulta está com o coração em risco neste momento. A hipertensão arterial, a conhecida pressão alta, é uma doença silenciosa que, se não controlada, pode ser identificada tarde demais na forma de graves problemas de saúde.

Os números trazem um cenário ainda mais preocupante na faixa de idade dos 60 anos, na qual 50% dessa população no país enfrenta a doença que, hoje, é responsável também por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, que são os efeitos mais graves da pressão alta e que podem ser evitados se os pacientes se conscientizarem sobre a importância do tratamento e das mudanças no estilo de vida.

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Crianças e adolescentes também estão nas estimativas, com 5% delas já tendo que lidar, desde cedo, com os efeitos da pressão alta. "O problema é grave, mas a prevenção à doença é mais simples do que parece. Para evitar a hipertensão arterial é imprescindível a prática frequente de atividade física, consumo balanceado de sal, controle do peso corporal, combate ao estresse e, no caso dos adultos, o abandono do cigarro e do consumo de bebidas alcóolicas", destaca a médica Myrna Campagnoli, diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart.

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A hipertensão arterial é uma doença crônica causada pela elevação dos níveis da pressão sanguínea nas artérias, sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de patologias cardiovasculares. Ela só é diagnosticada após ficar comprovado que o paciente apresenta pressão elevada com frequência, por um especialista, mas, mesmo após a contensão da pressão, a pessoa deve continuar tendo acompanhamento médico, além de realizar exames complementares periódicos, e uso de medicamento regular se necessário.

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Colesterol
A saúde do coração está diretamente ligada aos níveis de gordura no sangue. O acúmulo da gordura visceral e o aumento das taxas de colesterol considerados "ruins" (Triglicerídeos e colesterol LDL), são muito prejudiciais à saúde, pelo fato de se depositarem nas paredes das artérias formando as placas de arteriosclerose. Essa associação de doenças tem aumentado de forma significativa e compõe o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Doenças estas responsáveis pela maior causa de mortalidade no mundo. "O risco se torna ainda maior se somarmos o sedentarismo, a obesidade abdominal central (circunferência abdominal), história familiar de Diabetes Melitus e Hipertensão arterial. "Sabe-se que quanto mais exposto a estes fatores de risco maior o risco cardiovascular", explica Myrna Campagnoli.


A médica explica que a rotina de tratamento envolve consultas médicas, e a periodicidade depende dos fatores de risco aos quais o paciente está submetido. "De forma geral, a partir dos 40 anos, consultas anuais são indicadas para avaliar o perfil cardio-metabólico do paciente e diagnosticar precocemente possíveis doenças na avaliação do coração em seu esforço máximo", destaca, comentando que neste ano os médicos e laboratórios contam com novos parâmetros para análise do colesterol no organismo.


"Os laboratórios já estão preparados para análise de acordo com os novos parâmetros validados pelas Sociedades Brasileiras de Cardiologia e de Análises Clínicas, que envolvem também especificações sobre o tempo de jejum para a realização de exames como o de Colesterol (Perfil Lipídico), que gera resultados também para o HDL-c, LDL-c e triglicérides. As 12 horas de jejum já não são mais obrigatórias e os laboratórios poderão realizar a coleta do perfil lipídico independentemente do tempo que o paciente alimentou-se pela última vez", explica a diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart.

Segundo Myrna, o médico que solicitar o exame poderá estabelecer o tempo de jejum de acordo com o perfil de cada paciente, pois, em alguns casos, existem situações clínicas específicas em que as concentrações do perfil lipídico são muito altas e, assim, o médico, no momento em que pede a realização de um exame de análises clínicas para o seu paciente, deve orientá-lo sobre a manutenção ou não do jejum de 12 horas antes da coleta. "As 12 horas de jejum já não são mais obrigatórias para todos os pacientes que, assim, podem fazer seus exames em qualquer hora do dia, independentemente do tempo de jejum, mas cabe ao médico, nos casos especiais, como para aqueles que apresentam concentrações de triglicérides acima de 440mg/dL ao longo do dia, orientar o paciente que precisa, obrigatoriamente, manter o jejum", diz.


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