O tremor involuntário nas pálpebras pode ser sinal de cansaço ou também de uso excessivo do computador, forte emoção, estresse, consumo excessivo de cafeína, entre outros. Além disso, na grande maioria dos casos, costuma desaparecer sozinho.
Eventualmente, a lubrificação insuficiente também pode contribuir para a ocorrência destes tremores. Este tremor ou espasmo palpebral é chamado de blefaroespasmo. Na maioria dos casos, este sintoma não é sinalizador de problemas mais sérios ou doenças associadas. O músculo palpebral ou orbicular, que geralmente é o responsável pelo tremor involuntário nas pálpebras, faz rápidos movimentos na tentativa de fazer circular mais sangue e dissipar o ácido lático.
É possível tentar minimizar ou fazer cessar o sintoma por meio de suave massagem na pálpebra com o tremor, além de procurar descansar e relaxar.
Existem também algumas situações em que tremores podem estar associados a distúrbios ou doenças oculares tais como: óculos com correção inadequada, ceratite, uveíte, blefarite, síndrome do olho seco, dentre outras.
Somente por meio de exame oftalmológico detalhado será possível confirmar ou não se estas alterações do músculo são decorrentes do estresse ou de alguma doença oftalmológica.
Entretanto, embora pouco frequente, este sintoma pode ter outras causas mais graves, como distúrbios na região cerebral que coordena os movimentos. É comum, nestes casos, aparecerem outros sintomas associados, como paralisia facial ou discretos repuxões no canto da boca.
Francisco Eugênio Campiolo, oftalmologista