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Prevenção

Redução de cárie implica na redução de açúcar

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
31 ago 2017 às 16:50

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Reprodução/Pixabay
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é fundamental reduzir o consumo de açúcar para menos de 10% de todas as calorias diárias ingeridas, a fim de combater efetivamente o surgimento de cárie. Vale a pena ressaltar, também, que a OMS não se refere apenas ao açúcar que usamos para adoçar bebidas e preparar sobremesas, mas também aos alimentos que levam açúcar em sua composição, como refrigerantes, doces, balas, molhos, ketchup etc. Isto porque, em todas essas formas, o açúcar contribui para o enfraquecimento dos dentes e o aparecimento de lesões de cárie.

Não bastasse o açúcar estar associado a uma alimentação mais empobrecida do ponto de vista nutricional, ao ganho de peso e à obesidade, além de aumentar os riscos para doenças crônicas, ele é desastroso para a saúde bucal. "A rigor, não é o açúcar que estraga os dentes, mas o ácido produzido quando ingerimos açúcares e carboidratos que se fixam nos dentes através do biofilme (placa dental). Esse ácido ataca o esmalte dos dentes de forma bastante agressiva, podendo resultar em lesões de cárie e outros problemas orais mais graves", diz a odontopediatra Helenice Biancalana, vice-presidente da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD).

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A especialista afirma que a cárie é uma doença considerada açúcar-dependente. Portanto, é necessário ter a presença do açúcar na boca associada à falta de higienização (escovação) para pôr em risco a saúde bucal. "O risco é evidente quando as pessoas, especialmente as crianças, consomem balas, refrigerantes e guloseimas entre as principais refeições". Sendo assim, além de reduzir a ingestão desses produtos, a especialista recomenda escovar os dentes imediatamente depois de se alimentar, lembrando-se de jamais ir para a cama sem providenciar uma higiene bucal completa.


Helenice também adverte os pais que complementam a alimentação de seus filhos com vários sucos de caixinha e achocolatados ao longo do dia. "Às vezes, os pais se rendem a alimentos de fácil acesso, mas se eles prestassem atenção ao tanto de açúcar que contêm essas bebidas, parariam imediatamente de dá-las às crianças", pondera a especialista. Para os adultos, recomenda-se reduzir a ingestão de café e chá durante o dia. "Se a pessoa tem o hábito de tomar café de hora em hora durante o expediente, é mais importante ainda prestar atenção não só no açúcar, como no tanino – que mancha o esmalte dos dentes. Essa é outra combinação terrível, inimiga do sorriso saudável".

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Na opinião da odontopediatra, é necessário acostumar as crianças, desde bem pequenas, a ingerir bastante água durante o dia. Além de fazer bem para a saúde, é ótimo para os dentes. "Uma grande qualidade da água é sua capacidade de ‘lavar’ a boca, impedindo altas concentrações de bactérias que resultam em formação de lesões de cárie, gengivite, inflamações e infecções bucais oportunistas. Mas, atenção: a água engarrafada não tem a mesma concentração de flúor que a água potável, tratada e distribuída nas residências brasileiras. E é graças ao flúor que a estrutura dos dentes se torna mais resistente à formação de cárie. Sendo assim, o ideal é encher várias vezes ao dia uma garrafinha com água para se hidratar como se deve, independentemente da idade."


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