Esse procedimento é feito com a aplicação de substâncias químicas ácidas sobre a pele com o objetivo de remover as camadas externas da pele e estimular a renovação celular. Os peelings podem ser superficiais, médios e profundos dependendo da substância utilizada.
Hoje em dia, o crescente interesse da população por rejuvenescimento da pele e atraso no processo de envelhecimento torna o peeling químico um procedimento muito atraente. Ele é usado para tratar rugas finas, especialmente debaixo dos olhos e em volta da boca.
As rugas causadas pelo sol, idade e fatores hereditários podem ser reduzidas ou mesmo eliminadas por este procedimento. Cicatrizes leves e certos tipos de acne também podem ser tratadas com o peeling químico.
Além disso, o procedimento melhora o aspecto de manchas de sol, manchas por causa da idade, sardas, manchas por causa da pílula anti-concepcional, pele sem brilho e sem textura.
Filtros e bloqueadores solar devem ser usados para diminuir as chances do reaparecimento das lesões. Face, pescoço, peito, mãos e pernas podem receber o peeling químico, que é realizado no consultório.
A pele é limpa com um agente que remove os excessos de óleo e os olhos e o cabelo são protegidos. Uma ou mais soluções químicas como ácido glicólico, ácido tricloroacético (TCA), ácido salicílico, ácido láctico, mandélico ou retinóico são usados.
O profissional sugerirá qual agente descamante é o mais apropriado. A escolha é baseada no tipo de dano que a pele apresenta e no resultado desejado.
A maioria dos pacientes sente, durante o procedimento, uma sensação de morna para quente, que pode durar de cinco a dez minutos. Esta sensação pode ser seguida por outra, de ardência. Dependendo do tipo de peeling, o paciente pode sentir um leve ardor na pele, como se estivesse queimado de sol.
As descamações superficiais normalmente ocasionam vermelhidão, que pode durar de três a cinco dias. É importante evitar, imediatamente após o peeling químico, exposição demasiada ao sol, já que a nova pele é frágil e muito mais suscetível a ser danificada.
Larissa Gregório, fisioterapeuta (Londrina)