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Quando os suplementos vitamínicos são recomendados?

Sua Saúde - Folha de Londrina
05 ago 2010 às 19:18
- Reprodução
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Da vitamina A ao zinco, nacionais e importados, suplementos com vitaminas e minerais fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas em todo o planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde, pelo menos um terço da população global toma estes complexos diariamente. Só nos EUA existem 29 mil marcas à venda.

Lá, como no Brasil, porém, pouco se sabe sobre o funcionamento ou a necessidade destes micronutrientes. É preciso ter muito cuidado com as vitaminas. As lipossolúveis (solúveis em gordura) - A, D, E, K - depositam-se no organismo, ao contrário das solúveis em água - como as do complexo B e C - que são eliminadas na urina.

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Doses altas dos dois tipos são capazes de intoxicar o organismo e os sintomas são muito parecidos com os da deficiência destes micronutrientes. A melhor medida é procurar orientação antes de tomar qualquer vitamina. Elas só devem ser incorporadas à dieta a partir de uma indicação médica e em quantidades adequadas. Doses exageradas podem causar danos como sangramentos e distúrbios neurológicos.

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A suplementação vitamínica em condições fisiológicas é recomendada em condições muito especiais, nas quais a alimentação não pode suprir tais necessidades. Entre elas podemos citar a suplementação de vitamina D para crianças com consumo restrito de leite materno; a suplementação com ácido fólico para mulheres, antes e durante a gestação; a suplementação de cálcio e vitamina D na menopausa e após os 60 anos.

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Além destas condições fisiológicas, temos as suplementações em decorrência de doenças carenciais: como é o caso do ferro, nas anemias por carência deste mineral; nos pós-operatórios de doenças que impedem a alimentação adequada; e nos pacientes submetidos à cirurgia da obesidade, que apresentam extrema necessidade de múltiplas suplementações, uma vez que passam a não absorver vários tipos de vitaminas e minerais.


O cansaço e o estresse não são indicações para suplementação vitamínica, pois não há benefício algum nesta conduta.

Ellen Simone Paiva, endocrinologista e nutróloga (SP)


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