Aos 20 anos nossa energia é quase invencível. Para a maioria das pessoas, aos 30 anos inicia-se de forma gradativa a percepção de diminuição da energia, tarefas e exageros do passado - nosso corpo agora sente o peso de nossas atitudes. Um exemplo são os jogadores de futebol que hoje, raramente, ultrapassam os 33 anos no auge do desempenho.
Com os anos outros sinais começam a incomodar, entre eles, o aumento de peso. Você continua fazendo as mesmas atividades de antes, mas agora fica mais difícil de se livrar daquela gordurinha. Seu desempenho sexual começa a manifestar sinais de que você já não é como antes. Em alguns momentos sua memória falha, e o seu médico lhe recomenda diminuir o estresse. Seu cabelo fica mais fino e sua pele esta perdendo a elasticidade; aquela ruga nos olhos já começa a incomodar ao olhar no espelho. Todos estes sinais e sintomas estão associados ao processo de envelhecimento.
Existem vários fatores associados ao envelhecimento, alguns irreversíveis e outros reversíveis. Entre as causas irreversíveis estão o fator genético. Filhos de pais centenários têm maior probabilidade de viver mais, porém, fatores genéticos têm influência de 20 a 30%. O restante pode ser modificado pelo estilo de vida e tratamento adequado. Entre os fatores modificáveis estão a atividade física correta, nutrição alimentar equilibrada, controle do estresse, reposição nutricional e hormonal quando necessário.
Nos últimos anos, pesquisas têm demonstrado que a curva de declínio do envelhecimento está diretamente associada à queda hormonal gradativa que ocorre a partir dos 30 anos. Aos 60 anos temos menos da metade da quantidade de hormônios que tínhamos quando aos 30 anos. Quando se repõe estes hormônios de maneira correta, associada à mudança do estilo de vida, parte dos sinais e sintomas do envelhecimento pode ser revertida com grande melhora na qualidade de vida.
Tsutomu Higashi, médico ortomolecular