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Qual é o risco de se submeter ao cateterismo cardíaco?

17 dez 2012 às 18:01

Qualquer procedimento invasivo (e o cateterismo é um deles) implica em algum grau de risco. Felizmente, com o desenvolvimento tecnológico, os equipamentos, materiais e medicamentos utilizados no exame evoluíram muito, diminuindo assim o risco do exame.

Os principais problemas seriam as complicações vasculares pela punção ou dissecção da artéria do braço ou da virilha, as reações alérgicas ao contraste iodado e, em exames muito repetidos, as consequências da irradiação pelos exames de raio-X (que têm efeito cumulativo).


Quando o exame for bem indicado, o cateterismo fornece ao cardiologista informações fundamentais para planejar o tratamento, e em casos de urgência é possível corrigir algumas alterações encontradas e melhorar as condições clínicas do paciente.


O cateterismo não é usado apenas como um exame, tem papel importante como um método terapêutico para a correção de doenças circulatórias das coronárias, carótidas, aorta e artérias renais, algumas doenças de válvulas cardíacas e cardiopatias congênitas.


Com a evolução dos materiais utilizados, as indicações têm ampliado gradativamente e estão sendo usadas até em outras áreas, como no tratamento de alguns tipos de tumores, em que é possível reduzir suas dimensões por meio de obstruções de vasos responsáveis pela sua nutrição, ou reduzir as doses de quimioterápicos com a administração direta nestes vasos.

Sérgio Hayashi, cardiologista


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