Com o envelhecimento que ocorre de forma gradativa e progressiva ao redor dos 30 anos, ocorre também a redução de um neuro-hormônio chamado melatonina, em média ocorre diminuição de 10% a 15% a cada década de vida.
Este neuro-hormônio produzido principalmente no cérebro por uma pequena glândula chamado Pineal tem como principal função regular o sono, uma espécie de sinal biológico para a chegada da noite, permitindo que o organismo sincronize seu funcionamento com o passar do dia e da noite.
A melatonina começa a ser liberada pela glândula Pineal quando estamos em ambiente totalmente escuro. Por outro lado, quando a luz incide em regiões fotossensíveis, como olhos e pele, a produção é quase totalmente bloqueada. É por isso que se deve dormir sempre em ambiente totalmente escuro.
Além do próprio envelhecimento a produção de melatonina também pode ser diminuída pelo estresse e ingestão de medicamentos, por isso, outros fatores devem ser levados em consideração quanto assunto é dificuldade para dormir.
Nos EUA, a melatonina pode ser comprada livremente nas farmácias, mas no Brasil o seu comércio é dificultado por questões políticas que vão muito além do campo científico.
Por ser uma substância natural, a melatonina não causa os efeitos indesejáveis de outros remédios usados para induzir o sono, como tontura, perda de memória, cansaço e depressão.
Recentes descobertas evidencia outras funções importantes da melatonina. Ela tem demonstrado por meio de estudos potente ação antioxidante cerebral (protetor de tumor cerebral) e imunoestimuladora. Por isso, muitos cientistas a consideram um dos hormônios com função de antienvelhecimento.
Tsutom Higashi, médico ortomolecular.