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Resistência

Por que os homens não tratam doenças crônicas?

Redação Bonde com assessoria
13 ago 2012 às 14:36
- Divulgação
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Homem não sente dor. Homem não chora. Homem não fraqueja. Homem não vai ao médico quando está doente? Culturalmente, eles são levados a acreditar que funciona assim e, infelizmente, quando o assunto é procurar o médico, a resistência é a mesma.

De acordo com o urologista, Cláudio Telöken, chefe do Ambulatório de Andrologia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre/RS, os homens só vão ao consultório quando os sintomas são muito fortes e incômodos. Segundo o Ministério da Saúde, a cada três pessoas que morrem no Brasil duas são homens. A principal causa de morte são as doenças isquêmicas do coração, entre elas o infarto agudo do miocárdio e, em segundo lugar, as doenças cerebrovasculares. "Muitas doenças, principalmente as crônicas, como o diabetes, a hipertensão arterial e o colesterol alto, poderiam ser evitadas com consultas preventivas", afirma.

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Pode parecer surpreendente, mas um dos primeiros sintomas de algumas doenças crônicas (DC), como a hipertensão arterial, infarto do miocárdio ou doenças respiratórias pode ser a disfunção erétil. "Homens acometidos pela DE têm mais chances de apresentar alterações cardiovasculares, já que ambas as complicações têm em sua origem algum comprometimento na circulação arterial", explica Telöken. "A obstrução das artérias cavernosas, que irrigam sangue para o pênis e são mais finas, ocorre antes da obstrução das artérias coronárias" completa. Além disso, muitas vezes, a DE é um alerta do organismo indicando que algo não vai bem. "A doença também está ligada à apneia do sono – problema responsável por interromper a respiração rapidamente", relaciona. Um dos sintomas da apneia é o ronco, que também prejudica muito a qualidade do sono e, consequentemente, pode alterar funções metabólicas. "Assim, além de não dormir bem, o homem não oxigena os músculos penianos de forma satisfatória", afirma o especialista.

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De acordo com o estudo Mosaico Brasil*, mais de 50% dos brasileiros acima dos 40 anos têm algum grau de disfunção erétil. Muitos desses homens podem carregar no corpo o primeiro sinal de uma doença crônica, que normalmente têm desenvolvimento lento, extensa duração e efeitos a longo prazo.

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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as doenças crônicas são a principal causa de mortalidade no mundo, em 2008 foram responsáveis por 63% das mortes mundiais2. No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que, em 2009, 72% dos óbitos foram causados pelas doenças crônicas3.


"É importante quebrar os tabus sociais e procurar o médico quando o corpo der qualquer sinal de que não está bem, afinal, além de tratar a DE, o especialista vai investigar suas causas e prevenir possíveis doenças associadas", encoraja Telöken. Existe tratamento para todos os graus de DE e mesmo os homens com insuficiência cardíaca, pressão alta e outras doenças relacionadas ao sistema cardiovascular podem fazer uso de medicamentos como o Viagra, desde que orientados por seus médicos.


Uma dieta alimentar adequada, rica em frutas e vegetais, atrelada a uma vida mais saudável também pode ajudar a evitar tanto a DE, como as doenças crônicas. "A prática regular de exercícios é muito importante, já que mantém o condicionamento, ajuda a controlar o peso e eliminar a gordura presente nas artérias. Acabar com o consumo de tabaco e o de álcool, principalmente destilado, contribui significativamente na melhora do desempenho sexual masculino", finaliza Telöken.

* Mosaico Brasil foi a maior pesquisa sobre sexo e afeto já realizada no País. Mapeou, ao longo de 2008, o comportamento afetivo-sexual de 8.237 homens e mulheres de 10 capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Manaus, Salvador, Fortaleza e São Paulo.


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