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Desequilíbrio emocional

Por que comemos mais quando estamos estressados?

Sua saúde - Folha de Londrina
27 jan 2012 às 15:24
- Divulgação
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‘O estresse é um conjunto de reações que acarreta um desgaste geral do organismo, seja físico ou emocional’. Estresse e nutrição estão fortemente ligados. Os maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva de cafeína, açúcar e sal, podem agravar o organismo ao estresse.

Quando este indesejável visitante chega, descuidar da alimentação é quase uma regra, ainda que o comportamento só torne o problema ainda mais grave. O ponto de partida para evitar o cansaço e o desânimo é uma dieta equilibrada com carboidratos, proteínas, frutas, hortaliças, leguminosas, minerais e fibras.

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Um dos efeitos bastante conhecidos do estresse é a famigerada compulsão alimentar, que também pode desencadear outras doenças, como obesidade e hipertensão. Portanto, comer corretamente é fundamental para evitar um efeito dominó de vários males para o organismo. Durante o processo de estresse, o organismo perde vários nutrientes, vitaminas e minerais.

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Estas perdas devem ser repostas pela ingestão de verduras (brócolis, chicória, acelga e alface) e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B e C, além de alguns minerais como magnésio e manganês. O cálcio deve ser reposto pela ingestão de leites e derivados.

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Para quem tem depressão, o ideal é uma dieta rica em carboidratos como pão, arroz e macarrão. O acido fólico encontrado no brócolis, feijão e frutas cítricas também devem fazer parte do cardápio. É importante consumir também alimentos ricos em minerais como potássio, encontrados nos vegetais de cores fortes; magnésio, presente na abóbora e amendoim; selênio, na noz e castanha-do-pará; vitamina C como no mamão e laranja e vitaminas do complexo B, encontradas no atum e frango.


Pessoas que mantêm maus hábitos alimentares, sem dúvida, ficam mais predispostas ao estresse, porém, não se deve esquecer de que há sempre um fator emocional envolvido.

Beatriz Ulate, nutricionista


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