Quem nunca comparou 'estar apaixonado' com 'manter um vício'? Afinal, de acordo com a ciência, o amor reage em nosso corpo como uma droga, liberando substâncias químicas capazes de criar sensações incríveis de euforia, prazer e conforto.
Diferentemente do que aprendemos com as tias da 3ª série, o amor não 'nasce' no coração, mas sim, no cérebro. Você sabe como? Então dê aperte o play da sua playlist romântica favorita e saiba como o amor acontece.
Primeiro passo
Pode ser amor à primeira vista ou à segunda, terceira, mas uma coisa nunca muda: é neste primeiro contato com a pessoa que os neurônios liberam dopamina, hormônio responsável pela alegria. Segundo estudos da antropologista Helen Fisher, o sistema do cérebro que é voltado para as recompensas é ativado imediatamente quando estamos apaixonados.
Quanto mais pensar na pessoa amada, mais dopamina será liberada e mais feliz você ficará. Isso também explica porque tudo ao seu redor parece mais bonito e colorido quando você está explodindo corações no ar.
Frio na barriga
Sabe aquele sensação de 'borboletas no estômago'? Ela acontece quando seu cérebro evita um sinal para a glândula adrenal (localizada nos rins), onde são liberadas adrenalina, epinefrina e norepinefrina.
São eles os responsáveis por aumentar seus batimentos cardíacos e provocar um tesão de repente. E tem mais, apaixonados geralmente têm baixos níveis de serotonina, hormônio encontrado em pouca quantidade nas pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo. Dessa forma, alguns apaixonados podem se tornar obcecados pelo próprio parceiro.
Ficou tudo preto ou você está cego de amor?
Se dizem que o amor é cego, é porque a amigdala passa a funcionar mal, e traz consequências para os pombinhos. Isso porque ela controla o comando do bom senso do ser humano, ajuda na tomada de decisões, alerta para riscos, entre outras. E se você já deixou algum compromisso importante para estar com seu amor, não se preocupe: culpe sua amigdala.
Amor maduro
A partir do momento que o relacionamento amadurece, tudo fico menos obcessivo e o crescimento neural volta ao estágio normal. Depois de um ano, a serotonina volta a ser produzida e a confiança se estabelece novamente.
Felizes para sempre
Uma área do cérebro chamada ventral pallidum é ativada quando o casal está junto há muito tempo. Aí que é produzida a oxitocina, hormônio que torna a relação mais estável.
Isso não significa que não ficará mais excitadinho quando ver sua parceira. Pelo contrário, a necessidade deste hormônio é substituída pela molécula CRF e é liberada sempre que o casal está separado, causando quase a mesma sensação agradável de quando estão juntinhos.
Agora que já sabe a teoria, bora colocar tudo isso na prática.
(com informações do site SuperInteressante)