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Mitos e verdades sobre a doação de órgãos; esclareça

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 out 2016 às 16:06
- Divulgação
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Muitos ainda têm muitas dúvidas em relação à doação de órgãos. Por conta disso, muitas famílias deixam de autorizar o ato por falta de informação.

Para se ter uma ideia, hoje no Brasil, quase 34 mil pessoas estão à espera de um doador. A espera por um coração pode chegar a até 2 anos.

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Nesse sentido, um dos principais motivos que impede o aumento no número de doadores é a recusa familiar.

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Uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostra que 44% das famílias não autorizam a doação.

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Assim, para que haja mudança nessa cultura, o médico José Lima Oliveira Júnior desvenda as principais questões que envolvem a doação de órgãos.


Confira!

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– Para ser um doador de órgão não é necessário deixar algo escrito.


Verdade. Para ser doador basta avisar os seus familiares, pois serão eles que irão autorizar e assinar os documentos. No Brasil trabalhamos com a doação consentida e não presumida. A decisão final é da família sempre.

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– A família do doador precisa arcar com alguns custos para realizar a doação.


Mito. O doador ou sua família não tem custo nem ganho com a doação dos órgãos no Brasil, é tudo realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do Governo.

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– A doação deixa o corpo deformado.


Mito. Os órgãos e tecidos doados são removidos por meio de uma cirurgia. Portanto, a doação não desfigura o corpo.

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– Uma pessoa pode salvar várias vidas.


Verdade. Um único doador pode beneficiar pelo menos 10 pessoas que aguardam por um transplante.

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– Quem recebe um órgão de uma pessoa passa a se comportar como o falecido.


Mito. O órgão não traz consigo nenhuma característica estética ou emocional de quem o doou. A pessoa que recebe um órgão terá apenas a melhoria de sua saúde.


– Idosos ou pessoas que já tenham tido alguma doença não podem ser doadores.


Mito. Todas as pessoas podem ser consideradas potenciais doadoras, independentemente da idade ou histórico médico. O que determina a possibilidade de transplante e quais os órgãos e tecidos que poderão ser doados é uma avaliação do doador por meio de exames clínicos, de imagem e laboratoriais.


– Quase todos os órgãos e tecidos do corpo podem ser doados.


Verdade. Os órgãos e tecidos podem ser doados são: coração, pulmão, fígado, rins, pâncreas, intestinos, pele (camada superficial), ossos, válvulas cardíacas e córneas.


– Quando você está esperando um transplante, sua condição financeira ou seu status é tão importante quanto sua condição médica.


Mito. Quando você está na lista de espera por uma doação de órgão, o que realmente conta é a gravidade de sua doença, tempo de espera, tipo de sangue e outras informações médicas importantes.


– Religião proíbe a doação de órgãos.

Mito. Todas as organizações religiosas aprovam a doação de órgãos e tecidos e a consideram um ato de caridade.


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