Os adoçantes já assumiram um lugar de destaque nas refeições de todo o mundo. Na busca pela forma física ideal, muitas pessoas utilizam esses produtos, chamados de edulcorantes, que são responsáveis pelo sabor doce, com as calorias reduzidas. O uso dos adoçantes artificiais ou edulcorantes tem sido objeto de muitas polêmicas a respeito de sua segurança. E a forma mais adequada de enfocar esta polêmica é fazendo um balanço dos riscos e benefícios. Os adoçantes artificiais são mais indicados para manter a qualidade de vida das pessoas que, por razões médicas, têm que controlar a ingestão de açúcares, por exemplo, os diabéticos.
Os adoçantes artificiais são, de modo geral, bem tolerados por todos, mas algumas observações devem ser feitas quanto a seu uso: ciclamatos e sacarinas contêm sódio e, por isso, não devem ser consumidos por hipertensos e pessoas com problemas renais; o aspartame deve ser evitado por fenilcetonúricos; gestantes e mulheres que estão amamentando devem evitar o uso de sacarina.
Também é importante calcular a ingestão diária para cada edulcorante, jamais ultrapassando a Ingestão Diária Aceitável (IDA) recomendada para cada uma dessas substâncias. O cálculo é simples, basta multiplicar seu peso pela IDA de cada substância. Desde que os adoçantes sejam ingeridos dentro da quantidade recomendada (muitos produtos dietéticos possuem em seu rótulo a dose máxima diária), não há problema.
Beatriz L. V. Ulate, nutricionista