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Gripe ou resfriado: sintomas semelhantes podem confundir

Redação Bonde com assessoria de imprensa
17 mar 2014 às 16:04
- Divulgação
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É comum a confusão entre gripe e resfriado. Muitos atribuem, erroneamente, o mesmo conceito a ambas. Enquanto o resfriado é causado por um conjunto de vírus respiratórios – entre eles o metapneumovírus, vírus sincicial respiratório e o coronavírus, por exemplo, a gripe é causada pelo vírus da influenza.

O principal fator que gera esta confusão é a coincidência dos sintomas. Nariz entupido ou escorrendo (coriza) e tosse estão presentes em ambas as patologias. A diferença é que a gripe é mais intensa, e pode vir acompanhada de febre, cansaço e fadiga, além do fato de oferecer maior risco de complicações.

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"Uma gripe pode, mais comumente, ser seguida de um quadro de pneumonia viral, ou de uma invasão bacteriana. Estas complicações são bem menos frequentes no caso de um resfriado", explica o Dr. Rodrigo Abensur Athanazio, diretor de divulgação da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

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Prevenção e tratamento

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A gravidade da gripe é proporcional à vulnerabilidade dos pacientes, e estão geralmente nos extremos da idade os mais acometidos: crianças menores de cinco anos de idade e adultos a partir dos 60 anos. Também devem estar atentos aos sintomas portadores de doenças cardiológicas ou pulmonares, e aqueles com reduzida imunidade, como os HIV positivos, portadores de doenças reumatológicas ou que não têm o baço.


Para prevenir complicações, especialmente com o fim do verão e queda da temperatura, é importante evitar ambientes fechados e aglomerações de pessoas, pois são locais propícios para a propagação do vírus.

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Outras medidas importantes, alerta o dr. Rodrigo, são lavar as mãos e utilizar o álcool em gel, pois o vírus pode ser transmitido tanto por contato direto após disseminação por espirros e tosse como por contato indireto, por exemplo, ao encostar a mão contaminada próximo às vias aéreas superiores. A vacina também é muito importante e sua indicação deve ser discutida com o médico.


Novo ano, nova vacina

É importante frisar que os vírus Influenza sofrem mutações. Para acompanhá-las, novas vacinas são produzidas, adequadas aos vírus mais frequentes no ano vigente. "Mesmo os indivíduos que já receberam a vacina em anos anteriores devem se vacinar novamente", finaliza o especialista.


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