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Entenda mudanças da pele durante climatério

Saúde - Folha de Londrina
09 mar 2011 às 14:58
- Reprodução
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O climatério é o período de transição entre a fase reprodutiva da mulher e a não reprodutiva, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários. Neste período a mulher sofre muitas alterações no seu organismo - uma delas é a mudança das características da pele.

Durante o climatério, a pele apresenta modificações significativas que coincidem com a acentuação do envelhecimento interno e externo. A desidratação da pele nesse período é evidente, repercutindo em ressecamento, aspereza e descamação. Ocorre também, o afinamento cutâneo porque a epiderme e a derme diminuem a espessura. As fibras colágenas parecem ser as mais atingidas, explica a dermatologista Carolina Ferolla.

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As consequências dessas mudanças fazem com que a pele perda o tônus e a sustentação. As fibras elásticas também se alteram, dificultando a acomodação da pele e acentuando a flacidez. Com a atrofia epidérmica e a diminuição das fibras, as rugas acentuam-se, principalmente em locais de maior expressão.

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É interessante enfatizar que nesse período a pele também apresenta mudanças relacionadas à idade e à exposição solar crônica, adverte a dermatologista.

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Para controlar esses efeitos, é preciso iniciar o quanto antes tratamentos que possam contrabalancer os efeitos do climatério.


O tratamento pode ser feito com o uso diário de ácidos, substâncias potencialmente hidratantes, como uréia, lactato de amônia, PCA-Na, associados ou alternados com tensores ou substâncias dermorelaxantes, como DMAE, Tensine, Argiriline. O uso de antioxidantes também é primordial, como vitamina E, chá verde e vitamina C, por combaterem os radicais livres formados diariamente pela exposição às diferentes formas de radiação e demais agressores.


Em consultório os tratamentos indicados são: com ácidos (peelings), luz intensa pulsada, laser, radiofrequência, ligth emitting diodes e terapia fotodinâmica, que contribuem para a renovação celular e manutenção da saúde cutânea por diferentes mecanismos de ação. Lembrando que todo tratamento deve ser indicado pelo especialista, através de uma avaliação, diz a médica.

A dermatologista Carolina Ferolla é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, especialista em clínica médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica e em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mestre e Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina de São Paulo (USP) na área dermatológica.


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