O que muita gente não sabe é que o chocolate possui qualidades benéficas ao organismo. Composto basicamente de massa de cacau, sacarose, flavorizantes, manteiga de cacau, e outros ingredientes variáveis (como passas, castanhas, entre outros), este suculento doce agiliza a capacidade de pensar, além de estimular a produção de serotonina (uma substancia neurotransmissora que é responsável pelo bom humor).
Os outros compostos, também conhecidos como flavonóides, são totalmente benéficos. Esta substância auxilia e impede que ocorra a oxidação do colesterol ‘ruim’, o que nos livra da fixação deste em nossos vasos sanguíneos.
Outro fato relevante é que apesar de o chocolate ser composto de 60% de gordura saturada, seu consumo não eleva os níveis de colesterol no sangue. Isto se deve ao fato de que os ácidos produzidos por ele, não favorecem a produção do LDL (conhecido como colesterol ‘ruim’).
Também sabemos que aquela sensação agradável da ingestão do chocolate ocorre, pois o mesmo tem um ponto de liquefação de 37º Celsius que é a temperatura de nosso corpo, ou seja, o bom chocolate derrete na boca.
Ainda assim, a preocupação deve ser constante e o bom senso deve ser o principal antes de pensar em comer demais. Com tantas coisas boas, não se deve pensar que o chocolate é solução.
O chocolate, como muitos já sabem, é muito rico em gordura, carboidrato e muitas calorias. Para quem procura estar sempre no peso ideal, esta pequena e desejável guloseima sempre foi um dos vilões. Pelo fato de ser muito calórico, a preocupação é que se o excedente de energia não for queimado, este acaba depositado em forma de gordura no corpo. A solução seria criarmos o hábito de consumir o chocolate dito ‘amargo’, pois preserva as qualidades boas e elimina o açúcar.
Maximo Asinelli - médico nutrólogo (Curitiba)