Tire suas Dúvidas

Conheça um adoçante saudável e pouco calórico

28 abr 2010 às 19:16

Os adoçantes são substitutos do açúcar, que conferem sabor doce, com menor número de calorias por grama. Um de seus usos mais frequentes é na substituição do açúcar em produtos denominados diet ou light. A estévia é um destes edulcorantes naturais, não é calórico, sendo extraído das folhas da Stevia rebaudiana bertoni, planta silvestre da família do crisântemo. Ela cresce naturalmente no Brasil e no Paraguai.

Desde 1995, a estévia é considerada um aditivo seguro pelo Food and Drugs Administration (FDA), órgão que fiscaliza a produção e comercialização de alimentos e medicamentos nos EUA. E este produto é produzido no Brasil.


São considerados altamente eficazes devido à capacidade de adoçar muito em pequenas concentrações. Vários adoçantes, incluindo aqueles produzidos à base de estévia, contêm dois ou mais edulcorantes em suas fórmulas; esta mistura visa neutralizar as desvantagens, principalmente o sabor residual.


Por isso é importante, no momento da compra, observar os rótulos, pois apesar da estévia ser uma planta natural, alguns adoçantes comercializados podem estar acrescidos de sacarina e ciclamato de sódio, que ainda permanecem em investigação quanto ao risco de que sua ingestão frequente possa levar ao desenvolvimento de câncer de bexiga.


A estévia adoça 300 vezes mais do que o açúcar e não é metabolizada. Tem gosto amargo de ervas ou alcaçuz no momento da ingestão e baixa solubilidade, ao contrário da sacarina, cujo amargor emerge como resíduo no final da degustação.


Provavelmente o fato de não ter se tornado popular entre os consumidores brasileiros deva-se ao elevado do custo e da má aceitação do sabor.


A estévia pode ser usada por qualquer pessoa, inclusive por gestantes, e é particularmente indicada no tratamento de pacientes obesos com síndrome metabólica, por seu duplo efeito, anti-hipertensivo e anti-hiperglicêmico.


A recomendação de ingestão diária aceitável para a estévia, definida como (mg/kg/dia) segura, mesmo se o uso for continuado, é de 5,5 mg/kg/dia.

Sandra Fernandes, nutricionista clínica e docente


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