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Conheça mitos e verdades sobre a Medicina Nuclear

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
01 set 2016 às 14:27
- Divulgação
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Ainda pouco conhecida, a medicina nuclear (MN) utiliza quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para visualizar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos em pleno funcionamento. Dessa forma a especialidade pode realizar imagens, diagnósticos e até ser usada como opção de tratamento para doenças crônicas e até oncológicas.

A médica especialista no assunto, Elba Etchebehere, explica que entre os principais avanços desse tipo de medicina estão exames como a cintilografia do miocárdio e óssea, além da densitometria. "A MN é capaz de diagnosticar diversas doenças, que incluem embolia pulmonar, infecções agudas e infarto do miocárdio, câncer, obstruções renais, demências e outras", conta.

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Por mais que não seja nova, ainda existem muitos mitos acerca da especialidade, que é visto com receio por parte da população. Para mudar esse cenário, a médica fala sobre os principais mitos da especialidade.

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- A radioatividade dos procedimentos da MN é perigosa para o organismo

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Mito. De maneira alguma. As quantidades de radiação utilizadas tanto para diagnósticos tanto para terapias em medicina nuclear são muito pequenas e utilizam substâncias que são rapidamente eliminadas pelo corpo (meia-vida muito curta).


- A radioatividade dos radiofármacos tem a ver com os acidentes nucleares de Chernobyl e Fukushima

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Mito. No caso de acidentes como esses há a liberação de enormes quantidades de radiação sem controle. Essas sim podem ter efeitos nocivos no organismo. Quando pequenas quantidades são utilizadas de maneira controlada, como na MN, não há dano.


- Alguém que se trata com radiofármacos pode ficar radioativo

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Mito. Além da baixa radioatividade presente nestes medicamentos, os radiofármacos não são indicados para serem utilizado com frequência. Esse tipo de tratamento, de maneira geral, é feito em dose única ou com poucas doses, diferente de medicamentos habituais em que é feito uso contínuo.


- O médico é quem toma a decisão de inserir a medicina nuclear como terapêutica ou diagnóstico

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Verdade. Essa decisão é tomada sobretudo levando em consideração os procedimentos minimamente invasivos, capazes de preservar a saúde do paciente e evitar intervenções desnecessárias.


- Os radiofármacos podem ser utilizados com outros medicamentos


Verdade. Dependendo do tratamento, os radiofármacos são usados muitas vezes em concomitância com outros tratamentos (terapia alvo).

- A medicina nuclear é utilizada sobretudo no campo do diagnóstico

Verdade. Pode-se dizer que é a capacidade de diagnósticos funcionais é um dos principais pontos da especialidade. A tecnologia empregada permite a visualização de tecidos e órgãos em pleno funcionamento. Dentre os exames disponíveis estão análises do funcionamento do coração, cérebro, tireoide, rins, fígado e pulmões, além da avaliação de doenças nos ossos e o diagnóstico de tumores nos principais órgãos do corpo.


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