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Vírus e bactérias

Como reconhecer as diferenças entre asma e bronquite

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
16 dez 2014 às 14:16
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Asma e bronquite são complicações respiratórias, mas patologias distintas. A asma é uma doença genética com forte componente alérgico, mas tendo sua ocorrência condicionada também pela interação do indivíduo com o meio ambiente.

A bronquite se divide em dois tipos. A bronquite aguda, geralmente causada por vírus e bactérias ou inalação de substâncias irritantes e a bronquite crônica, caracterizada pela tosse produtiva diária por mais de três meses.

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De acordo com o Dr. Rodrigo Athanazio, os pacientes devem garantir um bom controle ambiental. "É fundamental a vacinação anual para gripe e pneumonia para evitar infecções pulmonares e consequentemente as crises, além do uso adequado e boa adesão aos medicamentos".

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Segundo ele, a falta de uso rotineiro das medicações é a principal causa de não controle adequado da asma. "A bronquite aguda, por geralmente ter uma causa infecciosa, pode ser evitada por meio da higienização adequada das mãos", ressalta.

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Os sintomas mais comuns de ambas as doenças é a intensificação da tosse que pode ser acompanhada com produção de catarro, falta de ar e chiado no peito. Segundo Athanazio, "muitos pacientes acordam a noite com falta de ar e chiado, visto que os sintomas da asma tendem a piorar durante a noite.


Todo paciente com asma e bronquite crônica deve ter um plano de ação para o manejo da crise desenvolvido junto ao seu médico". Caso o paciente apresente piora dos sintomas, deve usar um broncodilatador que pode ser administrado tanto por inalação como com auxílio de dispositivos conhecidos como "bombinhas".

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Se os sintomas forem intensos ou não melhorarem após a realização das medidas do plano de ação, o paciente deve procurar imediatamente assistência médica no pronto atendimento.


Complicações e tratamentos

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A ansiedade pode desencadear uma crise asmática, apesar dos mecanismos ainda não estarem totalmente esclarecidos. Pessoas ansiosas tendem a respirar mais rapidamente, o que pode levar a um processo conhecido como hiperinsuflação pulmonar que está associado à ocorrência de crises. A hiperinsuflação pulmonar ocorre quando o ar entra nos pulmões e tem dificuldade para sair, ficando aprisionado e dificultando a respiração do paciente.


Sobre o uso de umidificadores de ar, não existem estudos que comprovem um benefício claro do uso para pacientes com doença brônquica, principalmente asmáticos. "Quando o ambiente está muito seco, acredita-se que a umidificação do ambiente possa evitar a ocorrência de crises ou pelo menos minimizar a intensidade dos sintomas".

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O mais importante é seguir os cuidados de higiene do aparelho. Dr. Athanazio diz que o umidificador pode ser prejudicial para pacientes com asma e bronquite se o aparelho não for limpo e higienizado adequadamente.


"A troca de água no reservatório deve ser constante. Caso essas medidas não sejam realizadas existe a possibilidade de contaminação do aparelho, principalmente por fungos que podem intensificar ainda mais os sintomas de pacientes com asma e bronquite".


Para tratar a asma, são indicados medicamentos para o controle da crise, principalmente corticoides inalatórios e broncodilatadores. Por apresentar um quadro autolimitado, a bronquite aguda pode ser resolvida sem tratamento.

"Entretanto, caso os sintomas sejam duradouros ou intensos, o paciente deve procurar assistência médica para avaliar a necessidade de uso de antibióticos e outros medicamentos para alívio dos sintomas", recomenda o médico.


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