O selênio é um oligoelemento necessário, em quantidades mínimas, para o bom funcionamento do organismo. Ele compõe diversas vias metabólicas importantes, como o metabolismo da tireóide e o sistema de imunológico.
Na defesa do organismo, o elemento auxilia na produção de células T e B e de imunoglobinas M e G, e também na atividade dos neutrófilos. Os pacientes com HIV respondem melhor aos tratamentos com a presença do selênio. Além disso, ele diminui a incidência de cânceres em geral. Sua suplementação é eficaz na inibição do crescimento das células cancerosas da próstata, mama e melanoma, levando-as à morte celular. É um excelente efeito preventivo de câncer de pele para aqueles que se expõem muito a luz solar.
Estudos realizados por Dutra e Marchini, em 1998, mostraram a importância do micronutriente para a enzima glutationa peroxidase, que protege as células contra a agressão dos radicais livres. Ele melhora a ação antioxidante do superóxido dismutase e da GSH, que atuam em diversos órgãos como coração, fígados e rins. Já estudos de Beckett e Arthur, de 2005, correlacionam a deficiência de selênio com baixos níveis de T3 (hormônio tireoidiano) no sangue.
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O mineral é encontrado, principalmente, nos cogumelos, brócolis, castanha do Pará, couve, cebola, alho, peixes e grãos. Sua fonte pode variar ou ser insuficiente de acordo com a quantidade de água do solo. Na China, por exemplo, o solo é pobre no elemento, o que se relaciona com a alta taxa de mortalidade pela doença cardíaca de Keshan, que é caracterizada pelo aumento do coração.