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Gradativamente

Papinhas devem complementar a alimentação sem substituir o leite materno, diz nutricionista

Redação Bonde
28 mai 2014 às 11:23

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- Divulgação
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O leite materno é, até os seis meses de idade, a principal fonte de alimentação para os bebês, já que oferece os nutrientes necessários para o crescimento. Mas, a partir desta idade, as papinhas devem ser incluídas no cardápio, para complementar a amamentação. "A mãe não deve parar o aleitamento, mas apenas incluir as papinhas na alimentação, já que o leite não consegue suprir a necessidade nutricional sozinho nessa idade", explica Sofia Sesti, nutricionista da Clínica Plena.

Para fazer a introdução dos alimentos no dia a dia do bebê, é importante que seja oferecido um alimento de cada vez, para que a criança possa identificar o sabor de cada um e diferenciá-los. O ideal, conforme explica a especialista, é iniciar com a papinha salgada, pois como o leite é adocicado, a criança não fará a associação entre os alimentos e aceitará os novos ingredientes. "Depois que os pais perceberem que o bebê se acostumou com as papinhas salgadas, as doces podem ser incluídas no cardápio", orienta.

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Nas duas primeiras semanas, os legumes devem ser cozidos no vapor, sem adição de temperos, pois dessa forma a criança pode diferenciar o sabor de cada alimento e escolher entre os que mais agradam ao paladar. "O ideal é amassar o ingrediente com o garfo e peneirar, ao invés de bater no liquidificador, já que deixar a comida mais espessa estimula a mastigação e deglutição e não quebra as fibras alimentares", explica Sofia.

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Os caldos e papinhas incluídas no menu dos pequenos devem ser sempre preparados em casa, já que os produtos encontrados nos supermercados recebem grande adição de sódio, corantes e conservantes. "Nesta idade o organismo do bebê ainda não está preparado para receber e processar determinados ingredientes, por isso alimentos industrializados devem ficar fora da dieta", aconselha.


Melhores alimentos

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Para a preparação de papinhas salgadas, legumes e cereais como: cenoura, chuchu, ervilha, milho, mandioca, arroz, batata, beterraba, brócolis, moranga, abobrinha e o caldo do feijão são os indicados. Além disso, o caldo de carne caseiro, tanto de frango quanto bovina, podem ser incluídos na alimentação. A inclusão de ovo deve ser fracionada, começando por um quarto de unidade da gema. A clara só poderá ser incluída após o primeiro ano da criança, devido ao potencial alergênico.


Já nas preparações doces, todas as frutas estão liberadas, sendo que as mais ácidas devem ser cozidas antes de serem oferecidas ao bebê. As frutas também devem ser oferecidas individualmente para que – da mesma forma que com os legumes – o bebê adeque o paladar. "Neste período, é importante evitar a adição de mel, porque há a presença de toxina botulínica, além disso, até o primeiro ano, o açúcar também deve estar fora das preparações", finaliza Sofia.

Serviço:
Clínica Plena (http://www.clinicaplena.com.br)


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