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Gordura do bem

Óleo de amendoim dá uma 'força' para a saúde do coração

Redação Bonde
29 out 2010 às 10:14

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Incluir o óleo de amendoim na alimentação diária pode auxiliar na melhora da saúde cardiovascular e fortalecer o sistema imunológico - Divulgação
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Ao contrário do que pode ser a primeira impressão, é certo afirmar que nem toda gordura faz mal. Esse ácido graxo é indispensável para que nosso corpo realize algumas funções importantes, como o transporte de nutrientes e vitaminas pelo organismo. Tal necessidade faz com que gorduras monoinsaturadas, como as presentes no óleo de amendoim, além de ômega 3 e ômega 6, sejam essenciais para uma dieta alimentar saudável.

"Devemos consumir alguns tipos de gordura, com moderação, para que nosso organismo funcione adequadamente, diz o engenheiro de alimentos da Sementes Esperança, Rafael Bedore. "A ingestão de gorduras saudáveis, como as presentes no óleo de amendoim, ricas em ácidos graxos poliinsaturados e gorduras monoinsaturadas, auxilia na melhora da circulação sanguínea e da imunidade, agindo também como um moderador de processos inflamatórios.

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Segundo o engenheiro, o consumo de gorduras monoinsaturadas, como as presentes no óleo de amendoim, está relacionado à queda dos níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue e manutenção da quantidade do colesterol bom (HDL). Esse fator atuaria na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. "Graças a sua concentração de ácidos graxos poliinsaturados, em especial de ômega-6, o óleo de amendoim auxilia na prevenção de doenças neurológicas e cardiovasculares, estimulando o sistema imunológico e o sistema nervoso. Uma colher de sopa de óleo de amendoim oferece 6,5g e 4,5g de ácidos graxos monoinsaturados e 3,5 de poliinsaturados, respectivamente (a título de referência, no azeite de oliva essa quantidade é de 5,6g). Na prática, isso significa que o óleo de amendoim contribui para a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim) e para a manutenção da qualidade de HDL (colesterol bom), benefícios comumente associados aos óleos ricos em gorduras monoinsaturadas", esclarece Bedore.

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O papel da gordura no organismo

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Além de ser uma espécie de combustível celular, que nos mantém ativos para a realização de atividades diárias, a utilização de gordura pelo organismo poupa proteína para funções de síntese e reparo de tecidos do corpo. Quando há falta de gorduras saudáveis, o organismo faz uso de proteínas para produzir energia, o que resulta em perda muscular de massa magra.


Outra propriedade da gordura é sua ação isolante contra o frio. A gordura subcutânea torna as pessoas mais resistentes a baixas temperaturas, enquanto a gordura total funciona como um escudo de proteção contra traumatismos de órgãos vitais a exemplo do coração, pulmões, fígado e rins.

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A utilização de gordura pelo organismo não pára por aí. Elas também estão associadas ao transporte de vitaminas A,D, E e K pelo corpo e à redução da fome, já que retardam o tempo de esvaziamento do estômago, dando a sensação de saciedade por mais tempo.


Qual gordura consumir?

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Para saber quais os tipos mais saudáveis de gorduras, é importante entender o que as diferenciam. De acordo com o engenheiro de alimentos da Sementes Esperança, Rafael Bedore, a gordura hidrogenada é uma gordura vegetal que foi criada pela indústria para ser uma alternativa à gordura saturada, encontrada em carnes, de modo geral. Como não existe gordura no mundo vegetal - somente óleos - foi criado, então, um processo de transformação desses óleos vegetais em gordura sólida, relata o especialista. "Durante a solidificação dos óleos vegetais, as moléculas de gordura passam por um rearranjo estrutural e se transformam em gorduras trans. A gordura hidrogenada deixe tudo crocante, porque solidifica nos alimentos após a fritura, formando uma espécie de casquinha. Da mesma forma, isso acontece nos vasos sanguíneos, que ficam impedidos de dilatar.


"A ingestão dessas gorduras não traz qualquer benefício à saúde. Pelo contrário, ao ser ingerida, a gordura trans favorece o depósito de LDL (colesterol ruim) nas paredes das artérias coronárias e reduz a quantidade de uma proteína essencial à produção do bom colesterol, aumentando o risco de infartos, derrames e diabetes", alerta Bedore. Batatas-frita industrializadas, biscoitos e algumas margarinas contêm gorduras trans.


As gorduras saturadas, por sua vez, estão presentes em produtos de origem animal, como carnes, e derivados, a exemplo do leite e dos frios. Como esses produtos são ricos em outros nutrientes, para evitar a ingestão de gorduras maléficas às artérias, o melhor é optar por carnes magras e alimentos semidesnatados ou desnatados.

Para uma alimentação mais saudável, o ideal é consumir sementes, nozes, peixes e substituir a gordura trans e animal por gorduras vegetais, ricas em ômegas 3 e 6 e gorduras monoinsaturadas, como o óleo de amendoim. Esses alimentos, quando ingeridos moderadamente, além de reduzirem o triglicérides, o LDL e o colesterol total, preservam o colesterol bom.


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