Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Evite!

Oito erros comuns que podem levar seu filho à obesidade

Redação Bonde
21 out 2013 às 11:14

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Maus hábitos alimentares e o sedentarismo está tornando o mundo está cada vez mais 'gordo', e o problema pode começar mais cedo do que você imagina. Não é à toa que a obesidade infantil já é considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), atingindo 42 milhões de crianças com menos de 5 anos pelo mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a incidência de meninos de 5 a 9 anos acima do peso chega a 15%.

Uma reportagem da revista Crescer, especializada no universo infantil, aponta que dois fatores contribuem com o sobrepeso das crianças: a genética e, principalmente, os maus hábitos alimentares, que muitas vezes refletem os da família. Um dos principais vilões nessa guerra é o açúcar, introduzido precocemente na alimentação da criança.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Um estudo do Jornal de Pediatria, do Brasil, revelou que a partir dos 6 meses, 79,3% das crianças já comiam bolachas e 20,7% consumiam sucos artificiais. É motivo de sobra para se preocupar, já que a obesidade infantil acarreta problemas que impactam na adolescência e na vida adulta, como diabetes e hipertensão. Para manter o distúrbio bem longe do seu filho, a Revista Crescer selecionou os oito erros comuns que os pais cometem na dieta dos pequenos. Anote e comece hoje mesmo a corrigir os maus hábitos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Suplementação sem acompanhamento é perigosa

Uso de creatina não é para todos e consumo em excesso pode ser prejudicial

Imagem de destaque
Dia da Mentira

Confira cinco mentiras sobre alimentação que sempre te contaram

Imagem de destaque
Anvisa

Relatório aponta que 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

Imagem de destaque
Para um melhor desempenho

Conheça os nove nutrientes essenciais para evitar fome e cansaço pós-treino


1. Abrir mão de amamentar

Publicidade


Até os seis meses de vida, os pediatras recomendam o aleitamento materno exclusivo, por livre demanda. Não se engane com crenças equivocadas de que seu leite é fraco ou de que o de vaca é mais nutritivo, fazendo a substituição. Dentre inúmeros benefícios, estudos provam que os bebês alimentados apenas com leite materno têm menos chances de se tornarem obesos na adolescência e na vida adulta. "Nós nascemos com a saciedade regulada, então, é muito difícil um bebê mamar mais do que precisa, a ponto de ganhar peso excessivo", conta Renata Maria de Noronha, endocrinologista infantil do Hospital São Luiz (SP).


2. Negligenciar as recomendações do pediatra

Publicidade


Se você não amamenta, mas usa fórmula, é preciso tomar alguns cuidados: siga exatamente as instruções de seu pediatra e nem pense em engrossar a bebida com amido de milho, por exemplo, que contém muito carboidrato e favorece o ganho de peso.


3. Culpar a genética

Publicidade


Ela é responsável por 50% da propensão à obesidade. Se um dos pais é obeso, a chance da criança ser também é de 40%. Se ambos forem, esse número pode chegar a 80%. Mas é preciso levar em consideração que os outros 50% envolvem fatores ambientais, como o mau hábito alimentar, e que este, sim, é passível de mudanças.


4. Não estabelecer uma rotina

Publicidade


Depois dos primeiros 6 meses, começa a introdução de alimentos na dieta das crianças. As papinhas salgadas são as mais difíceis de ser aceitas, por causarem estranheza inicialmente. Nesse momento, é preciso criar uma rotina com os horários de alimentação. A partir do 7º mês, a dieta passa a ter pedaços de comida e é muito importante respeitar o tempo de mastigação da criança. Como sobremesa, invista nas frutas, estimulando seu filho a comer bem desde cedo. Além disso, a família é o espelho da criança, portanto, procure ter uma alimentação saudável na frente de seu filho e o incentive a experimentar novos alimentos. Vale ressaltar que é preciso tomar muito cuidado com a adição de sal na comida das crianças, já que o sódio pode causar hipertensão arterial na vida adulta.


5. Viciar o paladar

Publicidade


Nos primeiros dois anos, as crianças começam a desenvolver o paladar. Os alimentos naturais devem ter prioridade. Evite sucos industrializados, que contêm uma quantidade muito grande de açúcar, e dê preferência a frutas naturais. Além disso, essas bebidas podem boicotar a formação do paladar: a criança conhece um gosto diferente do real, e pode acabar não comendo a fruta in natura, futuramente. O mesmo ocorre com os doces: "Muitas vezes, a criança ainda não aprendeu a comer todos os tipos de alimentos saudáveis e a mãe já oferece um iogurte petit suisse de sobremesa, incluindo o açúcar, desde muito cedo, na dieta da criança", explica Renata. Inclua os mais diversos tipos de frutas, legumes e vegetais no cardápio dos pequenos.


6. Barganhar na hora da refeição

Publicidade


Os pais devem respeitar a fome das crianças, por isso, nada de forçá-las a comer alimentos saudáveis para conseguir um doce ou chocolate. Assim ela vai entender que um alimento nada saudável é uma recompensa por comer bem. A mania de beliscar também deve ser evitada. "Muitas vezes, os pais acham que a criança não comeu nada e oferecem pedaços de bolacha e outras guloseimas, nos intervalos das refeições", reprova Renata.


7. Permitir a TV em excesso


Depois de comer, a criança só tem um jeito de queimar toda a energia: se exercitando. Pode ser com brincadeiras ou com esporte, respeitando a vontade dela. "As crianças não devem ficar mais de 2 horas na frente de uma tela. Elas precisam se movimentar", conclui Renata. Além de gastar mais energia, as brincadeiras são fundamentais para o aprendizado cognitivo.


8. Comer por dois quando grávida

Um estudo revelou que a alimentação da mulher durante a gravidez é muito importante para a saúde do bebê. A dieta deve ser bem variada, rica em vitaminas e minerais, mas nada daquela história de comer por dois. O feto, quando dentro da barriga da mulher, precisa de determinada quantidade de nutrientes para se desenvolver. O que passar da conta leva ao peso excedente da grávida e pode acarretar ao diabetes gestacional, elevando as chances de o bebê nascer muito grande, o que pode causar um padrão metabólico de acúmulo. (Fonte: Revista Crescer)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo