A alimentação só é considerada balanceada quando contém quantidades adequadas de vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais para que o organismo e a mente trabalhem melhor e mantenham a saúde sempre em dia. Mas desenvolver bons hábitos alimentares não significa comer sem prazer.
De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias do Trigo (ABITRIGO), a hora da refeição deve ser um momento de calma, amor e satisfação. "A ausência de prazer durante a alimentação pode ser o grande gatilho para o aparecimento de compulsões e transtornos psiquiátricos, como anorexia, bulimia, entre outros", explica.
Com a facilidade ao acesso e troca de informações por meio da internet, dicas e mitos sobre cardápios restritivos são veiculados na mídia e em blogs por pessoas não especializadas e sem a menor responsabilidade pelo impacto das mensagens transmitidas. Com tanta "desinformação" e modismos, muitas vezes a tarefa de montar um prato saudável pode parecer difícil. "A busca pelo corpo ideal em tempo recorde leva homens e mulheres a dietas malucas que certamente prejudicam em curto ou médio prazo a saúde. Por isso, apresentar um comportamento de inclusão dos alimentos e fazer com que isso vire hábito é muito importante", conclui Vanderli.
Por fim, a nutricionista explica que seguir uma dieta indicada por algum familiar, amigo ou por blogueiros e celebridades pode ser muito prejudicial à saúde. "O ideal é procurar um profissional de nutrição para que as orientações sejam feitas de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente, sem deixar de lado a prática de atividades físicas, que aliada à alimentação garante resultados satisfatórios", conclui.