Nutrição

Glúten: mocinho ou vilão? Entenda como ele pode ser prejudicial

12 dez 2019 às 09:58

Alimentos sem glúten são cada vez mais comuns devido ao aumento de pessoas intolerantes ao componente que é utilizado em alimentos que são produzidos com trigo, cevada e centeio.

O glúten não costuma causar reações maléficas no corpo humano, mas nosso consumo excessivo e novas pesquisas na área da nutrição vem indicando o contrário. Para aqueles que têm a doença celíaca, sensibilidade não celíaca ao glúten e alergia ao trigo, os malefícios para a saúde são enormes. Alguns desses prejuízos são muito sérios, como câncer de intestino, infertilidade, anemia profunda, entre outros.


Nesses casos de intolerância e sensibilidade, o diagnóstico correto e a dieta totalmente isenta de glúten é primordial para a saúde dessas pessoas. "Dieta sem glúten não é mimimi", conta Débora Trinkaus, diretora comercial da Nutfree Alimentos Saudáveis.


"Quando o consumo de algum ingrediente se torna um problema, é preciso aprender a lidar com isso. Nossa relação com a comida é muito emocional e fico muito feliz de ver o mercado de alimentação saudável crescendo e focando naqueles que tem alguma restrição. O ideal é que todos estejamos mais cientes do que acontece em nosso corpo e do que consumimos, não passar a optar por opções mais saudáveis apenas quando há alguma complicação”, explica Débora.


Por outro lado, para pessoas que não possuem doença celíaca e sensibilidade, o glúten não apresenta prejuízos à saúde se consumido de maneira correta e equilibrada. O glúten pode inclusive ajudar na proliferação das bactérias "do bem" no intestino. No cotiano, os principais alimentos que contém glúten são: trigo e seus derivados, centeio e derivados, cevada e derivados e alimentos embutidos.

É importante lembrar que pessoas que têm a doença celíaca precisam estar sempre atentas aos rótulos dos alimentos antes de comprá-los. Além disso, precisam ainda se informar sobre os ingredientes do alimento que for consumir fora de casa.


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