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Pais, fiquem atentos!

Fatores emocionais e alimentação prejudicam funcionamento do intestino na infância

Redação Bonde
29 out 2015 às 17:09

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- Divulgação
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É normal que ao longo da vida as crianças apresentem sintomas como diarreia, prisão de ventre e dor de estômago. Muitas vezes, esses sintomas estão relacionados à alimentação e traduzem a resposta do organismo para indicar que algum alimento não caiu bem. Em alguns casos, o problema também pode estar relacionado às alterações emocionais, como explica Soraia Tahan, do Centro de Especialidades Pediátricas do Hospital Samaritano de São Paulo.

Se a criança estiver em fase de desfralde, pode ser que ela venha a sentir dificuldade para evacuar e, por isso, evite ir ao banheiro. Também há casos em que ela fica com o intestino solto por conta de alguma fase nova que esteja ocorrendo na vida dela. Além disso, pode haver uma reação emocional do próprio corpo ao lidar com essas mudanças. Dessa forma, as emoções e sentimentos podem causar manifestações clínicas no trato gastrointestinal.

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Não há motivos para se preocupar no caso desses sintomas serem passageiros e sem repercussões no estado geral da criança, geralmente com duração de poucos dias. Basta realizar uma dieta adequada para cada situação e acompanhar a evolução do quadro para evitar complicações, afirma a especialista.

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Nos casos de intestino preso, a recomendação é oferecer uma dieta balanceada de acordo com a idade, porém, aumentando a quantidade de fibras e líquidos, essenciais para o amolecimento das fezes e movimentação do intestino.

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As fibras estão contidas em alimentos como feijão e outras leguminosas, tubérculos, legumes, verduras e frutas. A criança que come desde cedo frutas, verduras e legumes variados, recebe maiores quantidade de fibras, bem como vitaminas e ferro, adquirindo hábito alimentar saudável que promove o bom funcionamento do intestino.


De acordo com Soraia, em crianças maiores, a ingestão de frutas com casca e cereais integrais também é essencial. Mas a médica ressalta que uma dieta rica em fibra só ajuda o intestino a funcionar se for associada ao aumento do consumo de líquidos, em média de 30%.

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As crianças também podem apresentar intestino solto por mudanças na dieta e questões emocionais, porém nessa situação não há presença de febre e vômitos que indicam infecções intestinais. No caso de crianças que estejam apresentando problemas com o intestino solto, a orientação médica é manter a dieta habitual e acrescentar a ingestão de líquidos.


A prevenção de problemas intestinais como diarréia e intestino preso inclui hábitos alimentares saudáveis. Estes hábitos devem ser iniciados desde o nascimento com o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e manutenção do consumo de leite até dois anos ou mais. O leite materno contém substâncias que auxiliam na formação de uma flora intestinal saudável com conseqüente eliminação de fezes macias e prevenção da constipação. Depois dos seis meses, além do aleitamento materno, a dieta do bebê deve ser composta de grãos (cereais de feijões), carnes, legumes, frutas e verduras.

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Em qualquer fase da vida da criança, devem ser evitados alimentos que não são nutritivos como enlatados, frituras, balas, doces, refrigerantes e salgadinhos, pois podem comprometer o estado nutricional e o bom funcionamento do trato gastrointestinal.


Quando ficar de olho
Caso os sintomas de intestino solto ou preso e dor na barriga se tornem persistentes e recorrentes na vida da criança, é hora de buscar ajuda médica especializada para entender o que está ocorrendo.

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As desordens gastrointestinais crônicas funcionais são comuns na infância porque nessa situação não há qualquer alteração orgânica que justifique os sintomas, sem repercussões no estado geral e nutricional. Em contrapartida, nas doenças gastrointestinais orgânicas, as manifestações clínicas são mais exuberantes e, geralmente, ocasionam repercussão no estado geral e nutricional.


Para Soraia, qualquer sinal estranho no organismo da criança merece a atenção médica.

Ao sinal de alterações no funcionamento do intestino que impactam a qualidade de vida da criança, procure auxílio de um especialista para tratar o problema de forma adequada.
(com informações do site R7)


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