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Novo cálculo

Estudo revisa necessidade de calorias diárias de crianças

Redação Bonde
01 ago 2013 às 09:00

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- Reprodução
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Os médicos e pais podem não estar percebendo o número de calorias que as crianças com obesidade infantil estão comendo. É o que sugere um novo estudo publicado on-line na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology do mês de julho. O trabalho, desenvolvido por médicos do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos EUA, prevê uma atualização do modelo matemático utilizado para calcular a necessidade de calorias diárias para crianças e adolescentes.

O novo modelo tenta estimar com mais precisão as necessidades energéticas para meninas e meninos em crescimento. Ele prevê que o metabolismo das crianças é mais alto que o dos adultos, e leva em conta a queda na atividade física que pode acontecer com a idade - como crianças ativas que se transformam em adolescentes mais sedentários. Em suma, o modelo mostrou que é preciso muito mais calorias para as crianças ganharem peso do que os especialistas haviam realizado.

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Por exemplo, o velho modelo estimava que para uma garota de cinco anos entrar na faixa do sobrepeso aos 10 anos, ela precisaria comer cerca de 40 calorias extras por dia - o equivalente a uma maçã pequena. O novo modelo prevê que ela precisaria comer muito mais do que isso - cerca de 400 calorias extras por dia, o equivalente a uma porção média de batatas fritas no fast-food - para obter o mesmo resultado.

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Usando dados históricos coletados pelos Centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças, os pesquisadores calcularam que as crianças hoje em dia têm uma média de 13 quilos a mais do que as crianças da mesma idade no final de 1970, antes do início da epidemia de obesidade. Para ganhar esses quilos extras, as crianças consumiram cerca de 200 calorias a mais por dia.

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Segundo os pesquisadores, essa diferença nas calorias pode ser ainda mais gritante em determinadas faixas etárias, variando inclusive conforme o sexo. Por exemplo, o modelo estima que um menino de 11 anos de idade hoje come cerca 320 calorias extras por dia, se comparado com seus colegas de peso saudável - e consequentemente está 18 quilos acima do peso. Enquanto isso, uma menina que tem a mesma idade e também está com 18 quilos a mais do que o recomendo precisou consumir 301 calorias extras diárias.


Os autores afirmam que os novos números dão aos pais e médicos um roteiro mais preciso para entender como algumas crianças chegaram à obesidade infantil. No entanto, eles afirmam que o método não é exatamente o caminho de volta a um peso normal. Isso porque cortar as calorias apontadas pelo cálculo seria apenas diminuir o excesso, e para emagrecer seria necessário consumir menos calorias ainda.

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Proteja seu filho da obesidade infantil


Manter as crianças dentro de uma dieta saudável dá trabalho, principalmente quando elas adoram ir ao supermercado e ficam com olhos gulosos para cima das prateleiras de salgadinhos, doces e congelados. Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no Brasil está acima do peso, podendo chegar à obesidade (situação em que os quilos sobrando já são encarados como doença). "Educar o paladar das crianças é a melhor forma de evitar problemas com a balança na idade adulta", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da empresa BeSlim. Ela e outros especialistas listam uma série de guloseimas campeãs de popularidade entre a turma infantil, mas que devem ser consumidas com muita moderação:

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Alimentos congelados


Hambúrgueres, empanados de frango, lasanhas e outras refeições prontas podem levar à obesidade, hipertensão e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Segundo a nutricionista, esse tipo de alimento possui um alto teor de gordura, sódio e conservantes. "O ideal é consumi-los, no máximo, uma vez por semana e prepara-los grelhados ou assados ao forno, evitando a adição de óleos e molhos gordurosos", diz. A frequência com que esses alimentos devem ser consumidos é de uma a duas vezes ao mês.

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Salsicha


Paixão da maioria das crianças, as salsichas são comumente consumidas em lanches, acompanhadas de condimentos, purê de batatas, queijos amarelos e pão branco. Essa combinação acaba acrescentando muitas gorduras à refeição. "A melhor forma de consumir a salsicha é em uma refeição padrão, com arroz, feijão e legumes", conta Raquel Maranhão. Outro problema das salsichas é que elas são preparadas com restos de carnes de animais, incluindo partes altamente gordurosas, fora os conservantes e produtos utilizados para realçar o sabor. A nutricionista explica que o melhor é evitar a adição de sal, molhos, óleos e demais gorduras à preparação. O consumo deve ser feito no máximo de 15 em 15 dias.

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Fast Food


Esse é outro vilão famoso, mas amado pela maioria das crianças. Rico em sal, gordura e conservantes, os fast foods devem ser evitados e no seu lugar consumidos os lanches naturais. A nutricionista Paula Castilho, da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, afirma que o fast food pode ser consumido uma vez por mês no máximo.

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Frituras


"Para que o alimento seja frito, é utilizada uma grande quantidade de óleo e isso prejudica a saúde do coração, além de acrescentar muitas calorias ao prato", afirma Raquel Maranhão. Segundo a nutricionista, as preparações empanadas são ainda mais prejudiciais e calóricas, pois levam farinhas em sua preparação. O ideal é sempre optar por preparações grelhadas, cozidas ou assadas.


Guloseimas


Balas, chocolates e outros doces, geralmente, são bombas de açúcar, que não só podem levar ao ganho de peso como ao aparecimento de cáries. A dica, nesse caso, é optar por balas de goma sem açúcar, gelatinas, frutas mais doces como a banana ou outras frutas com adição de mel. Se você não quer eliminar as guloseimas do cardápio dos seus filhos, restrinja o consumo a porções de 30 gramas, três vezes por semana.


Salgadinhos industrializados


Que criança não gosta de comer um pacote de salgadinhos entre as refeições ou durante um passeio com a família? Se o seu filho é amante desses produtos, prefira as versões assadas ou de soja, que têm menos gorduras (a embalagem informa a forma de preparo). "Algumas marcas já vendem salgadinhos sem conservantes e até mesmo integrais, duas ótimas opções", afirma Paula Castilho. Entretanto, o consumo de salgadinhos também deve se limitar a duas vezes por mês no máximo.


Bolinhos e bolachas recheadas


De acordo com as nutricionistas, esses alimentos são ricos em gordura trans e colesterol, tornando-se uma ameaça à saúde do seu filho se consumidos em excesso. "Da mesma forma que os salgadinhos, a frequência de consumo é de uma ou duas vezes ao mês e em pequenas quantidades, como uma unidade de bolinho ou três unidades de bolacha", afirma Raquel Maranhão. Nestes casos, ela firma que a melhor opção são os biscoitos de aveia, mais saudáveis e apetitosos.


Lanches da escola

Apesar de os lanches da cantina serem assados, eles oferecem recheios muito gordurosos, à base de queijos amarelos e calabresa. As nutricionistas afirmam que a melhor opção é sempre o lanche feito em casa, pois assim a quantidade e os ingredientes adicionados têm a procedência e a quantidade controlada, além da possibilidade de variar o cardápio e deixar a dieta da criança mais rica. (Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar)


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