Segundo pesquisas realizada pela empresa Sovena, produtora de azeites , 1/3 dos consumidores ainda não esquentam o produto, restringindo seu uso à finalização de pratos e ao tempero de saladas.
Acredita-se que ao ser aquecido, o azeite se transforma em lipídeo ruim, o que não passa de mito. Ao esquenta-lo não se torna um vilão, mantendo-se integro é benéfico ao combate de colesterol ruim e aumento do bom.
Estudos realizados pelo Departamento de Agricultura da Universidade de Napoles, na Itália, concluíram que o aquecimento do azeite não leva à formação de produtos tóxicos, pois suas propriedades naturais inibem sua formação.
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Diz ainda que a manutenção dessas propriedades está em torno de 80%. "É importante salientarmos que mesmo após o aquecimento em condições de uso doméstico, o azeite não sofre mudanças significativas em seu perfil de ácidos graxos, que são os nutrientes básicos de um lipídeo.
Cabe ainda destacar que não ocorre formação de gordura trans ou saturada quando exposto nas temperaturas recomendadas, desmistificando assim a transformação de azeite em gordura ruim.Dentro da dieta do mediterrânea, é considerado como um das mais saudáveis produtos do mundo e tem o azeite como ingrediente base, utilizando-o sempre, do preparo à finalização.
Para se ter ideia, portugueses consomem em média 7 litros por pessoa ao ano, espanhóis 12 litros e os gregos chegam aos 20 litros por ano. O fato de serem produtores de azeite contribui para que o uso seja naturalmente maior, porém reconhecê-lo como o óleo mais saudável que existe é o que mais motiva seu consumo.
No Brasil o baixo uso nos lares faz com que o consumo per capita ainda seja muito pequeno em relação aos principais mercados: cerca de 300 ml por pessoa ao ano.