A anemia causada por deficiência de ferro, também chamada de anemia ferropriva, é muito comum em mulheres grávidas, estando presente em mais de 40% delas. O alento é que o tratamento efetivo contra suas consequências é bastante conhecido.
O Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomendam o uso de suplementação diária de ferro e ingestão de alimentos ricos em ferro para todas as gestantes, principalmente a partir do segundo trimestre da gravidez.
"A predisposição a doenças infecciosas e o aumento de mortalidade em mães, além de partos prematuros e complicações neurológicas nos bebês, são efeitos da anemia na gravidez", explica a médica Cassiana Giribela.
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"Com o desenvolvimento de produtos avançados, algumas opções de suplementos têm até três vezes mais absorção de ferro do que outras. Novos compostos com ferro evitam efeitos colaterais comuns da suplementação do ferro, como os gastrointestinais, que muitas vezes inviabilizam o tratamento, além de evitar o risco de possíveis intoxicações do excesso de ferro no organismo", conclui.