O alho negro vem ganhando espaço na cozinha brasileira e encantando os paladares de muitos profissionais e donas de casa, seja pelo sabor ou pelas pesquisas que indicam o seu alto grau de prevenção e combate a doenças.
Segundo a nutricionista Cristina Trovó, os mecanismos sobre os quais o alho negro incide sobre o organismo ainda não são detalhados, mas ele é uma fonte de selênio, que atua sobre o sistema imunológico e o fortalece.
Porém, os benefícios não se restringem somente a isso e vão muito mais além. "Além da ação antioxidante, que combate os radicais livres, o alho negro reduz a pressão sanguínea, a síntese de colesterol, os níveis da glicemia em jejum e da hemoglobina glicada, é antiviral, antifúngica, favorece o aumento do gasto calórico e há indícios que previne o câncer", afirma a especialista.
Em outras palavras, ele auxilia na hipertensão, no colesterol, no emagrecimento, no açúcar do sangue, entre outros.
O alho, de forma geral, tem em sua composição uma série de vitaminas, como A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), C (ácido ascórbico), PP (niacina) e minerais: cálcio, enxofre, germânio, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco, além dos compostos biologicamente ativos, como a alicina.
Mas somente o alho negro tem esse poder antioxidante. Ele auxilia no gasto calórico corporal, inibe enzimas que no fígado participam da produção de gordura, ou seja, menos colesterol se forma, menor a formação de gordura hepática e menor a deposição de gordura nos demais órgãos do corpo.
O bom de tudo isso é que o alho negro pode ser consumido de muitas formas diferentes, em pratos quentes ou frios, saladas, pizzas, refogado com brócolis ou outros legumes, mas também podemos aprender muitas outras formas com dona Lucia. "A casca sai fácil e não jogo fora, pois aproveito e fervo com água que depois uso para o arroz ou outros alimentos. Não desperdiço nada", afirma.