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Para os chocólatras de plantão

Consumo moderado de chocolate faz bem para saúde

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 ago 2019 às 17:02
- Pixabay
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Um dos alimentos mais consumidos no mundo, o chocolate é derivado do processamento das sementes do cacau. Tido como vilão da dieta, o ingrediente pode fazer parte de um programa alimentar e estilo de vida saudável quando consumido com moderação. As sementes contêm gordura (40-50% de manteiga de cacau) e polifenóis (potentes antioxidantes e corresponde a 10% do peso seco do grão inteiro). De alto valor nutricional, o cacau contém nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo, como magnésio, ferro, cromo, manganês, zinco, cobre, vitaminas B6, B3 e C e fibras. Além deles, possui quantidades significativas do aminoácido triptofano, poderoso intensificador do bom humor, responsável por elevar os níveis dos neurotransmissores serotonina, dopamina e feniletilamina no cérebro, que contribui para a diminuição da ansiedade e do estresse.

Para se obter esses benefícios, no entanto, é preciso escolher o chocolate com maior teor de cacau. Isso porque, algumas indústrias, para reduzir custos de produção, têm substituído alguns ingredientes, diminuindo assim a quantidade de nutrientes no chocolate amargo. Um exemplo é a manteiga de cacau, matéria prima de maior valor econômico, que é reduzida para adicionar outras gorduras ricas em ácidos graxos saturados e trans, causando uma descaracterização do alimento, diminuindo suas propriedades nutricionais e podendo causar prejuízos à saúde.

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"O chocolate ao leite apresenta uma quantidade inferior de antioxidantes, se comparado ao cacau em pó puro e ao chocolate amargo", explica Mariellen Emidio Figueroa, nutricionista do Kurotel - Centro Contemporâneo de Saúde e Bem-Estar, de Gramado (RS). De acordo com a especialista em nutrição, o chocolate branco, por exemplo, contém aproximadamente 4% de cacau, portanto, só possui em sua composição a manteiga do cacau. Já o chocolate ao leite contém aproximadamente 30% de cacau, o meio amargo, 41%, e o amargo 70 % ou mais de cacau. "Por isso, ele (chocolate amargo) apresenta em sua composição 53,5mg de catequinas (substância antioxidante) em 100g de chocolate e o chocolate ao leite apenas 15 mg, sendo que o açúcar reduz a absorção deste no organismo", revela a nutricionista que destaca o cacau com teor maior de antioxidantes que chás e vinhos tintos.

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Segundo Mariellen, o chocolate amargo tem sido apontado, de acordo com pesquisas recentes, como um alimento com efeito benéfico sobre a saúde cardiovascular, melhorando a função plaquetária, sensibilidade à insulina, controlando a pressão arterial e atuando no sistema antioxidante.

Ainda assim, apesar dos benefícios à saúde, seu consumo deve ser recomendado com cautela, pois, além dos antioxidantes, ele também contém uma grande quantidade de energia (Kcal), o que pode contribuir para o aumento de peso.


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