Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Veja os vídeos!

Histórico: Rebeca Andrade leva ouro e prata no Mundial de ginástica

23 out 2021 às 11:34
First place medal Rebeca Andrade Flag of Brazil Second place medal Asia D'Amato Flag of Italy Third place medal Angelina Melnikova (RGF) - Reprodução/Twitter CBGinástica
Publicidade
Publicidade

Rebeca Andrade voltou a fazer história. Medalhista olímpica de ouro no salto há menos de três meses, ela agora também é campeã mundial nesse aparelho. Neste sábado (23), a brasileira confirmou o favoritismo e venceu com sobras a prova no Campeonato Mundial de ginástica artística em Kitakyushu, no Japão.


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Cerca de duas horas depois, levou a prata nas barras assimétricas. A primeira ginasta do país a ir ao pódio em Olimpíadas agora também é a primeira representante, entre homens e mulheres, a conquistar duas medalhas numa mesma edição do Mundial.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Causada por traumas, doença do pugilista que atingiu Maguila pode afetar outros esportes

Imagem de destaque
31/10 a 3/11

Evento para fãs exibirá McLaren do bi de Senna em São Paulo durante o GP Brasil

Imagem de destaque
Muay thai

Vera Viel conta como luta a ajudou a descobrir câncer

Imagem de destaque
Guaratuba

Polícia abre inquérito por homicídio em acidente que matou atletas no PR


No salto, a média de suas duas notas foi 14,966, bem acima da segunda colocada, a italiana Asia D'Amato, com 14,083. Na classificação, Rebeca já havia ficado confortavelmente à frente das concorrentes, com 14,800.

Publicidade


A russa Angelina Melnikova, única entre as outras finalistas dos Jogos de Tóquio a também marcar presença na final em Kitakyushu, foi bronze (13,966).


A brasileira de 22 anos se juntou a outros quatro representantes do país que já obtiveram a primeira posição em Mundiais: Daiane dos Santos, Diego Hypolito, Arthur Zanetti e Arthur Nory.

Publicidade


Na ginástica feminina, o Brasil tinha até então duas medalhistas além de Daiane, ouro no solo em 2003: Jade Barbosa, com dois bronzes, um deles também no salto, em 2010, e Daniele Hypolito, prata no solo em 2001.


Nas barras assimétricas, Rebeca também havia avançado à final com a maior nota (15,100), mas cometeu um erro em sua apresentação na final e recebeu 14,633. Acabou superada pela chinesa Xiaoyuan Wei (14,733). O bronze foi para a outra chinesa, Rui Luo, também com 14,633, mas que teve nota de partida menor que a da brasileira e por isso terminou na terceira posição.

Publicidade


Ainda que tivesse nível técnico para sair com dois ouros, o desempenho que garantiu a prata nas barras credencia Rebeca a competir em alto nível em um aparelho no qual não fez final em Tóquio.


O primeiro Mundial após as Olimpíadas costuma ser desfalcado de estrelas e tem apenas as disputas individuais. Esta é a primeira vez desde 1996 que a competição é realizada no mesmo ano dos Jogos Olímpicos, em razão das mudanças de calendário provocadas pela pandemia.

Publicidade


Sem Simone Biles na disputa, Rebeca é tratada como principal nome do evento, ao lado do atleta da casa Daiki Hashimoto, e justificou neste sábado seu novo papel como celebridade do esporte.


Por opção dela e da Confederação Brasileira de Ginástica antes da competição, Rebeca não se apresentou no solo. Com isso, também não disputou medalha no individual geral (em que as ginastas competem nos quatro aparelhos).

Publicidade


A performance no tablado é a mais exigente para os joelhos, parte do corpo especialmente sensível para a atleta. Ela já passou por três cirurgias no joelho direito e, por causa disso, perdeu os Mundiais de 2015, 2017 e 2019.


Agora, além de aproveitar o momento especial de brilho na carreira, Rebeca também deseja se poupar com os Jogos Olímpicos de Paris-2024 na mira.

Publicidade


Neste domingo (24), às 5h, ela ainda se apresentará na final da trave, em que não é favorita -passou com a última nota na classificatória. Caio Souza encerra a participação do Brasil nas barras paralelas às 6h.


BRASILEIROS MEDALHISTAS EM MUNDIAIS DE GINÁSTICA


Ouro


Daiane dos Santos - solo - Anaheim (EUA)/2003
Diego Hypolito - solo - Melbourne (AUS)/2005
Diego Hypolito - solo - Stuttgart (ALE)/2007
Arthur Zanetti - argolas - Antuérpia (BEL)/2013
Arthur Nory - barra fixa - Stuttgart (ALE)/2019
Rebeca Andrade - salto - Kitakyushu (JAP)/2021


Prata


Daniele Hypolito - solo - Ghent (BEL)/2001
Diego Hypolito - solo - Aarhus (DIN)/2006
Arthur Zanetti - argolas - Tóquio (JAP)/2011
Arthur Zanetti - argolas - Nanning (CHN)/2014
Arthur Zanetti - argolas - Doha (QAT)/2018


Bronze


Jade Barbosa - individual geral - Stuttgart (ALE)/2007
Jade Barbosa - salto - Roterdã (HOL)/2010
Diego Hypolito - solo - Tóquio (JAP)/2011
Diego Hypolito - solo - Nanning (CHN)/2014

Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade