O desejo de Dana White de manter o UFC 249 em 18 de abril não se concretizará. Em entrevista à "ESPN" dos Estados Unidos, o chefão da organização disse que estava preparado para os eventos de promoção, mas as coisas ficaram fora de seu controle.
"Hoje, recebemos uma ligação do mais alto escalão da Disney e do mais alto da ESPN ... E os poderosos que estão lá me pediram para desistir e não fazer esse evento no sábado", disse White.
A Disney, dona da ESPN, detém os direitos de transmissão do UFC nos Estados Unidos.
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O UFC estava sendo pressionado para não levar adiante os eventos, por causa da pandemia do Coronavírus. Ainda hoje, a senadora norte-americana Dianne Feinstein divulgou um comunicado oficial demonstrando preocupado com a realização dos combates do Ultimate.
O documento foi publicado após o jornal "The New York Times" informar que o UFC pretendia realizar o UFC 249 em uma reserva indígena. Pela lei dos Estados Unidos, terras indígenas são autônomas e não precisam seguir as leis dos Estados.
"Eu entendo que o evento está marcado para acontecer em uma terra indígena e que, por isso, não está sujeita às leis estaduais. No entanto, esse evento exige recursos médicos e envia uma mensagem de que as ordens de isolamento social podem ser desprezadas. Na pior das hipóteses, os participantes e a equipe de suporte podem levar o vírus de volta para as suas comunidades e aumentar a disseminação. Seguir em frente com este evento não é a decisão certa", escreveu Feinstein.
Antes mesmo de ser cancelado, o UFC 249 já convivia com baixas por causa do Coronavírus. Escalado para enfrentar Tony Ferguson na luta principal, Khabib Nurmagomedov permaneceu na Rússia e foi tirado do card. Além dele, Rose Namajunas desistiu de enfrentar Jéssica Andrade após duas mortes em sua família por causa do vírus.