Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Superação

Após 16 meses sem lutar, brasileira Mayra Aguiar conquista bronze no judô

Alex Sabino e Daniel E. de Castro/Folhapress
29 jul 2021 às 10:38
- Comitê Olímpico Brasileiro
Publicidade
Publicidade

Em uma carreira em que passou por sete cirurgias no joelho, Mayra Aguiar, 29, ficou 16 meses sem lutar entre 2020 e 2021. Voltou no mês passado, no Mundial de Budapeste, para somar pontos no ranking e ganhar ritmo de combate. Era uma preparação para as Olimpíadas nas quais ela, nesta quinta-feira (29), fez história ao conquistar o bronze.


Ao derrotar por imobilização a sul-coreana Yoon Hyun-ji, no Nippon Budokan, nos Jogos de Tóquio, a atleta obteve a terceira medalha olímpica de sua carreira, de forma consecutiva (Londres-2012 e Rio-2016) e da mesma cor na categoria até 78 kg.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Mayra também tornou-se a primeira atleta do país a alcançar a marca de três pódios olímpicos em um esporte individual -Fofão, ex-jogadora de vôlei, tem três com a seleção: dois bronzes (Atlanta-1996 e Sydney-2000) e um ouro (Pequim-2008).
A conquista da lutadora gaúcha é a de número 24 do judô brasileiro em Olimpíadas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

Causada por traumas, doença do pugilista que atingiu Maguila pode afetar outros esportes

Imagem de destaque
31/10 a 3/11

Evento para fãs exibirá McLaren do bi de Senna em São Paulo durante o GP Brasil

Imagem de destaque
Muay thai

Vera Viel conta como luta a ajudou a descobrir câncer

Imagem de destaque
Guaratuba

Polícia abre inquérito por homicídio em acidente que matou atletas no PR


Esta foi a quarta participação de Mayra nos Jogos, após Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016.

Publicidade


Considerando todos os esportes, ela se igualou à ex-levantadora Fofão, até então a única mulher brasileira medalhista em três Jogos diferentes.


Bicampeã mundial e que possui ainda quatro medalhas pan-americanas e sete em Mundiais, a judoca se tornou conhecida do grande público aos 15 anos, após chegar à final do Pan do Rio-2007 ainda sem ser faixa preta.

Publicidade


Em 2020, a gaúcha lesionou o joelho e precisou passar por cirurgia (a sétima de sua carreira).


Por causa da operação e da pandemia, ficou 16 meses sem competir, até retornar no Mundial em Budapeste, onde obteve a pontuação que lhe possibilitou ser cabeça de chave em Tóquio.

Publicidade


Na estreia, diante da israelense Inbar Lanir, não deu chances para que a atleta de 21 anos fizesse papel de zebra. Em 40 segundos, a rival já estava de costas no tatame. Ippon para brasileira começar confiante.


O segundo combate representava um desafio bem maior diante do seu momento atual de carreira.

Publicidade


Oitava colocada do ranking, ela enfrentou a número 3 e atual campeã mundial, Anna-Maria Wagner. Após 7 minutos e 47 segundos de tensão, com ambas tentando encaixar o melhor golpe e defendendo bem as investidas, a alemã aplicou wazari sobre a gaúcha.


Mayra saiu decepcionada, mas teria três horas de intervalo para se concentrar antes de iniciar a repescagem, que lhe daria o caminho para o bronze, contra a russa Aleksandra Babintseva.


A brasileira derrotou a 18ª do ranking com facilidade porque sua rival não quis combater. Recebeu três penalidades, a última por deixar o ringue de propósito, e foi eliminada.

Rafael Silva, o Baby, também poderá se tornar recordista no judô nesta sexta-feira (30) se subir ao pódio pela terceira vez, na disputa dos pesos pesados (acima de 100 kg).


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade