Girar é o ato de circular, percorrer, transitar. Em sua 27ª edição, o projeto Palco Giratório confirma a sua proposta de levar produções artísticas oriundas das diferentes regiões do País a públicos distintos, permitindo, assim, que a arte vá ao encontro do espectador. Entre as atrações, companhias do Ceará, Mato Grosso do Sul, Acre, Pará e Fortaleza desembarcam em Londrina.
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Assim, desde o ano de 1998, o Palco Giratório se firma como um dos mais potentes projetos de circulação, intercâmbio e formação de plateias e por isso é reconhecido por sua abrangência e pela capacidade de fazer girar a arte cênica e espetáculos de múltiplos.
Em 2025, 16 grupos compõem a programação nacional, trazendo ao público propostas que vão do humor à poesia, do teatro à dança, da performance ao universo infantil, com destaque para o circo. Os temas abordam as raízes dos povos ancestrais, espiritualidade, relações familiares, inclusão social e os desafios contemporâneos, revelando a potência política e transformadora da arte.
Considerado o maior projeto de itinerância de artes cênicas do Brasil , Palco Giratório chega a Londrina com espetáculos de teatro, dança e circo. Ao todo, sete companhias de teatro, dança e circo de sete estados brasileiros passarão pelo palco do Sesc Cadeião em setembro e outubro.
A primeira apresentação será “Entre Caboclos e Baianas”, nesta quinta-feira (4), com o bailarino e coreógrafo quilombola, Leonardo Kunta, de Curitiba. No dia seguinte (5), o Coletivo Água Redonda e Comprida, do Rio Grande do Sul, apresenta o espetáculo de dança “Água Redonda e Comprida”.

Ainda em setembro, no dia 13, é a vez da Companhia Esparrama! Gestão e Produção Cultural, de Belo Horizonte (MG), apresentar o espetáculo de dança “Aptá”. Vindo do Ceará, o Grupo Pavilhão de Magnólia trará ao público, no dia 20, o teatro documental “A Força da Água” e, no dia 27, o Coletivo Iluminar, do Acre, encena o monólogo híbrido experimental “Fiandeiro de Tempos”.
A programação em outubro será nos dias 3, com Las Cabaças, do Pará, com a comédia “Divagar e Sempre” e, no dia 11, com o Grupo Fulano di Tal, do Mato Grosso do Sul, com “A Fabulosa História do Guri-Árvore”. Este ano, o circo ganha lugar de honra como linguagem homenageada, representado pela força e sensibilidade da Escola Pernambucana de Circo e de sua fundadora, Fátima Pontes — atriz, pesquisadora, dramaturga e referência nacional na arte circense. Há 27 anos à frente da companhia, Fátima é protagonista de uma história que impacta a juventude das periferias do Recife e reverbera em todo o país.
Serviço
Palco Giratório Sesc Cadeião Cultural
Quando: de 03/09 a 11/10
Onde: Sesc Londrina Cadeião - Rua Sergipe, 52
Valor: Gratuito - Ingressos limitados podem ser retirados uma hora antes de cada apresentação na Central de Relacionamento com o Cliente. Mais informações pelo telefone (43) 3572-7700.
Programação
4 de setembro (quinta-feira), às 19h30
Entre Caboclos e Baianas, com Leonardo Kunta, de Curitiba (PR)
Espetáculo de dança solo contemporânea apresentado pelo bailarino e coreógrafo quilombola, Leonardo Kunta, que apresenta memórias aquilombadas – lembranças e histórias reunidas e protegidas de forma coletiva, a partir de uma perspectiva de resistência negra. Formado pela Unespar, Kunta ganhou destaque com este espetáculo e teve sua trajetória retratada no documentário Upa, Neguinho. Através da sua arte, propõe reflexões sobre identidade, resistência e visibilidade. Indicação: livre ;Gênero: Dança Solo Contemporânea

5 de setembro (sexta-feira), às 19h30
Água Redonda e Comprida, com o Coletivo Água Redonda e Comprida, de Porto Alegre (RS)
O espetáculo apresenta, por meio da dança, o universo das águas desde a perspectiva cosmológica do povo Kaingang. O cenário remete ao movimento das águas e se transforma ao longo do espetáculo, trazendo histórias que foram apagadas por séculos. /Indicação: Livre; Gênero: Dança
13 de setembro (sábado), às 17 horas
Aptá, com a Companhia Esparrama! Gestão e Produção Cultural, de Belo Horizonte (MG)
Aptá é um trabalho de dança-teatro que une movimento, palavra e silêncio, idealizado pelo dançarino Bernardo Gondim, que divide a dramaturgia com a diretora Anamaria Fernandes. A criação explora as relações entre Bernardo e seu filho Manoel, que está dentro do espectro autista. Indicação: Livre; Gênero: Dança/Teatro
20 de setembro (sábado), às 17 horas
A força da água, com o Grupo Pavilhão da Magnólia, de Fortaleza (CE)
A peça traça o caminho historiográfico da seca no Ceará, desde as promessas feitas por Dom Pedro, passando pelo genocídio nos campos de concentração e no caldeirão até o tempo presente, quando descobrimos que a água não é um direito constitucional. De forma bem-humorada, a peça de teatro documental trata de fatos apagados da história do Brasil em torno da indústria da seca. Indicação: 14 anos; Gênero: Teatro Documental
27 de setembro (sábado), às 19h30
Fiandeiro de Tempos, com o Coletivo Iluminar (AC)
O espetáculo trata dos modos de vida e causos do homem ribeirinho amazônico descendente de migrantes do Nordeste e de famílias que encontraram na floresta tudo aquilo de que precisam – do alimento à fé. De maneira lúdica, o espetáculo propõe o resgate e a divulgação dos saberes que vêm se perdendo ao longo dos tempos. Indicação: Livre; Gênero: Monólogo Híbrido Experimental
3 de outubro (sexta-feira), às 19h30
Divagar e Sempre, com Las Cabaças (PA)
No meio da floresta, Bifi e Quinan procuram chegar a um lugar utópico e desconhecido, o qual vai se construindo conforme caminham. O dia a dia das palhaças na canoa e nas terras por onde pisam, o encontro com a onça-pintada, a singela alegria de um peixe pescado, os sons, a solidão e o medo revelam ao espectador o imaginário misterioso desse lugar e dessas figuras. O espetáculo reflete sobre a amizade da dupla. Indicação: Livre; Gênero: Comédia
11 de outubro (sábado), às 17 horas
A fabulosa história do Guri-Árvore, com o Grupo Fulano di Tal (MS)
Livremente inspirado na obra do poeta Manoel de Barros, o espetáculo é uma celebração à infância. A partir de um amontoado de coisas desútil, os irmãos Abílio e Palmiro iniciam uma viagem por uma terra estranha. Fuçando objetos espalhados pelo quintal, eles encontram a Geringonça Desreguladora de Memórias que dá início à contação da fabulosa história de Bernardo, o guri-árvore. Indicação: Livre; Gênero: Teatro/Poesia
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