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Para deficientes visuais

Curso preparatório da UEL transforma aulas em podcast visando acessibilidade a alunos

Redação Bonde com Agência UEL
08 jun 2022 às 16:20

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- Divulgação/ UEL
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O CEPV (Curso Especial Pré-Vestibular) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está transformando o material utilizado nas aulas em podcast. O objetivo é garantir acessibilidade aos alunos com deficiência visual, para que eles consigam ter acesso aos textos das apostilas do cursinho. Os áudios estão sendo publicados na plataforma Spotify pelo perfil CEPV UEL para a comunidade interna e externa à Universidade. 


A iniciativa partiu de Anderson Alcântara, que é deficiente visual, e Gabriela Cavasin, estagiários do curso de Letras – Português da UEL. Eles queriam uma alternativa para facilitar o acesso às apostilas, usando como parâmetro um aluno deficiente visual que estava com dificuldade em acompanhar as aulas sem o material de apoio. Com a ajuda da coordenadora do CEPV, Rita de Cássia Rodrigues Oliveira, optaram por disponibilizar o conteúdo na internet e criaram o podcast.

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Até o momento, o cursinho disponibilizou áudio de uma unidade de cada apostila. O projeto está em fase de experimentação e, de acordo com Rita, ainda há algumas implicações que impedem que seja possível tornar o conteúdo acessível a qualquer aluno que precisar.

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“Não temos como colocar imagens. Talvez posteriormente consigamos fazer uma gravação de voz ou algo do estilo para conseguir descrever as imagens”, explica. “Quanto pudermos ajudar e proporcionar conteúdo, melhor”, declara a professora.


Mesmo sem as imagens, o podcast está cumprindo o seu objetivo principal: acessibilidade. Segundo Anderson, que também é deficiente visual, ampliar a apostila em áudio permite que os estudantes possam ouvir todo o conteúdo do cursinho pelo próprio celular.


Para Gabriela, os áudios são um reforço e o podcast vai ajudar bastante nos estudos. “Acredito que esse projeto é uma ideia muito legal de inclusão. Faz com que o aluno se sinta inserido nas aulas e traz até uma proximidade maior, pois ele percebe que nos importamos com o aprendizado dele”, afirma.

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