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Aumento no número de operações

Plástica em adolescentes: quais são as motivações e os critérios?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
20 jan 2023 às 12:43

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Reprodução/Freepik
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Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), houve um aumento de 141% no número de cirurgias plásticas entre adolescentes de 13 a 18 anos nos últimos dez anos. 


Só em 2018, foram realizadas 83.655 plásticas, representando 4,8% do total de procedimentos feitos no país dentre todas as idades.

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E as pesquisas ainda apontam que essa procura é tanta que o Brasil ultrapassou os números dos Estados Unidos em termos de intervenções estéticas nessa faixa etária, o que o torna líder do ranking.

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De acordo com Luís Maatz, cirurgião plástico, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital Sírio-Libanês; os procedimentos mais procurados pelos adolescentes são:

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- Prótese de silicone nos seios;

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- Redução de mama;

- Ginecomastia (redução de mama masculina);

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- Lipoaspiração;

- Rinoplastia (correção do nariz);

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- Otoplastia (correção das orelhas).

 

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AFINAL, POR QUE ELES QUEREM TANTO?


Segundo Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, a adolescência é uma fase caracterizada por inúmeras transformações, tanto no aspecto orgânico como psicossocial.

 

“A ditadura da beleza é um fenômeno que penaliza os adolescentes, que nunca estão satisfeitos com a própria imagem e vivem em busca de uma pseudo perfeição. A distorção do corpo ideal, massificada pelos meios de comunicação, principalmente as redes sociais, fez com que a cirurgia plástica se tornasse uma solução e um objetivo a ser alcançado”, justifica Monica Machado.

 

Segundo a endocrinologista Claudia Chang, doutora e pós-doutora em Endocrinologia e Metabologia pela USP e membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia); um dos pontos é o ganho de peso na adolescência.

 

“Algumas meninas, por exemplo, podem passar ilesas, se tiverem um estirão de crescimento na mesma fase da puberdade ou se não tiverem muita tendência a engordar. Mas, ainda assim, há grandes chances de aumento dos quadris, das pernas, mamas e até da barriga. Meninas que estão acima do peso tendem a ganhar cerca de três vezes mais peso do que as que estão dentro do normal”, explica Chang.

 

O QUE DEVE SER LEVADO EM CONTA


Na visão da psicóloga Monica Machado, uma cirurgia plástica, mesmo que simples, configura uma mudança no corpo humano.

 

“Ela não é indicada para jovens com transtornos psicológicos, depressão ou transtorno dismórfico corporal (TDC). Ou mesmo para aqueles com expectativas não realistas, ideais que fogem do padrão estético normal. Daí a importância de pais e responsáveis estarem atentos e buscarem compreender o que tanto incomoda o adolescente a ponto de querer se submeter ao procedimento”.

 

As cirurgias plásticas na adolescência devem ser discutidas pelo pediatra (dependendo da idade), pelo cirurgião plástico e, se for o caso, por um psicólogo. 


O objetivo é obter um julgamento cirúrgico adequado, devendo ser valorizados aspectos como idade ideal para correção, inserção social, estabilidade emocional, higidez física, autoestima e autoimagem.

 

Segundo Luis Maatz, é preciso também orientar o jovem e os pais sobre a cirurgia plástica em adolescentes. 


“Discuta todos os pontos da cirurgia. Tratamento de acne pode envolver laser ou peelings químicos, assim como botox e preenchedores só podem ser aplicados se houver indicação médica não estética. Já a mamoplastia de aumento deve ser realizada, preferencialmente, acima de 18 anos de idade, enquanto a redutora e os implantes para correção de assimetria mamária são aceitáveis após esclarecimentos aos responsáveis”.

 

A partir dos 16 anos, as estruturas ósseas e cartilaginosas do nariz e da face, por exemplo, já estão totalmente desenvolvidas. Mesmo assim, Maatz afirma que a rinoplastia deve ser feita somente em casos necessários ou justificáveis. 


Para meninas, o ideal é realizar a plástica entre 15 e 17 anos. Para os meninos, entre 17 e 19 anos. Já a lipoaspiração deve ser evitada, salvo raras exceções. Por fim, a ginecomastia e otoplastia podem ser realizadas sem grandes problemas.

 

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“Em suma, os adolescentes podem passar por determinados procedimentos, desde que sejam avaliados os pontos citados. Além disso, jovens costumam ser apressados. Se as recomendações pós-cirurgia não forem seguidas à risca, a cirurgia plástica pode não apresentar os resultados esperados. Lembrando também que é imprescindível optar por um cirurgião comprovadamente qualificado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, orienta Luis Maatz.

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