O cantor Naldo resolveu passar por um processo de rinomodelação, ou seja, arrumar imperfeições do nariz ao injetar algumas substâncias numa clínica. Porém, o resultado tem acarretado a ele mais dor de cabeça do que autoestima elevada. A região começou a apresentar um princípio de necrose.
A rinomodelação consiste na técnica de preenchimento nasal que visa corrigir imperfeições do contorno do nariz ou até mesmo melhorar efeitos insatisfatórios de rinoplastias anteriores e surgiu como uma opção menos invasiva para modificar o nariz sem a necessidade de bisturi.
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O procedimento é feito com a aplicação de preenchedores, como o ácido hialurônico.
As regiões mais frequentes para aplicação são o dorso do nariz, para disfarçar a giba, (calombo no nariz); a ponta, para melhorar a projeção; e as laterais, para corrigir assimetrias.
A técnica é indicada para quem tem assimetrias e imperfeições leves. “O tratamento colabora para melhorar o aspecto da giba óssea (o rechaçado calombo) e pode ser usado, de forma modesta, para levantar a ponta do nariz e realizar a desinversão de columelas invertidas, que são as causas mais comuns de narizes com a ponta para baixo”, explica a cirurgiã dentista especialista em harmonização orofacial e biomédica esteta Denise Santana.
O procedimento dura, em média, menos de uma hora e o paciente pode retornar às atividades logo após o tratamento.
Após um mês, é necessário voltar ao consultório para avaliar se há necessidade de retoques para melhora dos resultados. A técnica possui excelentes resultados e pacientes também relatam melhoria na respiração.
De acordo com Tatiana Moura, cirurgiã plástica formada pela USP (Universidade de São Paulo), o procedimento, quando realizado com a técnica correta e por um profissional com formação e experiência, o risco de problemas é muito baixo. Mas nunca é nulo.
"Então, não podemos falar exatamente se houve erro de técnica ou uma intercorrência que está descrita na literatura médica. Esse tipo de intercorrência pode ocorrer principalmente por duas causas: injeção intravascular do produto ou compressão extrínseca do vaso devido ao volume do produto", explica.
Na visão de Bruno Borges de Carvalho Barros, médico especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, o tratamento dessa complicação é feito com controle da infecção local, antibiótico, pomadas ou cremes.
"Se identificada que foi por uma alergia, o uso de corticoide está indicado. Já quando há pele muito comprometida, pode ser necessário a remoção do tecido morto, além da possibilidade de usar terapias como a câmera hiperbárica e laser", revela.
Esse procedimento da câmera tem sido usado por Naldo como ele mesmo disse nas redes sociais.
Segundo os profissionais, o tempo de resolução de um caso como o do funkeiro pode variar de acordo com a extensão e espessura das lesões, mas geralmente fica entre um e dois meses. Uma cicatriz residual pode permanecer na região nasal.