As transformações no mundo do trabalho são inúmeras e têm levado muitos profissionais a revisitar suas escolhas, refletir sobre propósito, satisfação e desenvolvimento. Parte deles fica em dúvida ou decide que é hora de fazer algo novo. E quando o assunto é mudança de carreira, o autoconhecimento faz toda a diferença para tomada de decisões mais assertivas. Nesse sentido, a astrologia tem ganhado espaço como uma ferramenta que norteia escolhas mais conscientes.
Longe da visão mística e superficial, a astrologia utiliza a leitura do mapa astral como uma ferramenta de análise de perfil, aptidões e tendências comportamentais. Para profissionais em dúvidas sobre seus caminhos, o mapa pode trazer clareza sobre habilidades naturais, estilo de atuação, relação com rotina, gestão de tempo, vocação e até períodos mais favoráveis para mudanças.
“A astrologia é um GPS para a nossa vida”, explica a astróloga Marcy Ricieri. “Existem casas e signos que se referem ao trabalho e à vocação, ou seja, aquilo que a pessoa gosta e com o que sua personalidade mais se identifica”, explica a especialista sobre a leitura do mapa.
Segundo ela, alguns pontos do mapa são especialmente relevantes na análise profissional. “Entre os aspectos que mais considero no quesito carreira estão o Ascendente, a Casa 2, a Casa 6 e a Casa 10. Dependendo dos signos e dos planetas nesses locais, conseguimos identificar tendências profissionais, formas de atuação e áreas em que a pessoa se sentirá mais realizada”, destaca.
Transições com mais segurança
Movimentos de mudança de profissão têm sido cada vez mais comuns, impulsionados pela busca por qualidade de vida, propósito e alinhamento de valores. No entanto, trocar de área costuma gerar insegurança. “Tenho observado muitas pessoas querendo fazer transição de carreira porque estão infelizes e insatisfeitas em seus trabalhos. Através da leitura do mapa, podemos orientar esse processo e trazer mais tranquilidade para a decisão”, afirma a astróloga, frisando que o mapa astral é uma ferramenta de autoconhecimento e não tem relação alguma com adivinhação ou previsão de futuro, além de não ser determinante.
“É sempre fundamental avaliar os mais variados aspectos da vida para tomar uma decisão como uma mudança de carreira”, pontua.
Marcy cita casos reais de clientes que encontraram caminhos mais alinhados após uma análise. “Uma cliente formada em Direito se sentia extremamente infeliz. Após analisarmos seu mapa e conversarmos sobre seus anseios,decidiu cursar Gastronomia e hoje está muito bem. Outra optou por iniciar Psicologia para futuramente deixar o cargo público.”
Jovens e escolhas profissionais
Outro momento muito importante quando o assunto é a vida profissional e que pode gerar ansiedade é a escolha do curso universitário. “Esse continua sendo um dos períodos de maior pressão para adolescentes e famílias e fazer um mapa astral pode ajudar o jovem a identificar ou pelo menos se aproximar de cursos que se adaptam ao seu perfil”, explica Marcy.
A astróloga lembra que parte da insatisfação profissional nasce fora do indivíduo. “Muitas pessoas escolhem suas carreiras por pressão familiar, expectativas externas ou mesmo modismo, sem de fato se conhecerem. E isso pode sim levar à frustração”, analisa. O mapa, acrescenta Marcy, pode revelar potenciais vocacionais, indicar caminhos, mas sempre respeitando o livre-arbítrio. “A astrologia aponta possibilidades, não determina destinos. Nem tudo precisa ser mudado de imediato. Às vezes é preciso planejar, estudar e seguir aos poucos”, orienta a astróloga.