"A ruína de uma nação, só pode ser impedida por uma tempestade de paixão. Mas só os apaixonados podem despertar paixão nos outros..."
A evolução do modelo capitalista e nosso próprio método de coexistência apresentam um cenário bastante interessante, onde os sentimento são deixados de lado, numa ascensão complexa da uma razão que normalmente seria considerada um problema, problema esse, que normalmente seria julgado como inaceitável.
A razão, a lógica e outras nuances de pensamento, não refletem e não conseguem servir como exemplo daquilo que verdadeiramente molda o ser humano. Nossa individualidade e confeccionada a partir de um conjunto de idéias muito particulares e próprias, aquilo que verdadeiramente nos molda e faz com que sejamos humanos. Essa individualidade nos faz únicos, nos diferencia de outros animais, nos faz especiais.
A individualidade a que me refiro, não é aquela pejorativa, mas a individualidade que representa o pensamento livre, a expressão dos sentimentos de cada um, aquilo que nos permite expressar nosso pensamento particular e único, afinal, somos singulares, cada elemento é um, e coexistimos entre semelhantes, simplesmente porque "faz parte do processo".
O comportamento social é, sob uma ótica bastante grosseira, "contra" nossa natureza, porque ser um indivíduo, é algo que para os humanos, significa estar vivo, significa que tudo funciona, que seu lugar foi conquistado. A vivência social nos faz muitas vezes abrir mão dessa individualidade, não totalmente, mas naqueles momentos onde indivíduos poderiam se confrontar, onde idéias adversas não sejam a melhor maneira de refletir ou descrever um cenário ou situação específica. As atitudes nesse momento, variam demais, não quero correr o risco de tentar enumerá-las todas.
Os indivíduos têm percepções diferentes e reações adversas a cada situação a qual se submete, ou a que é submetido. Sendo possível fazer uma escolha, invariavelmente as pessoas preferem ser socialmente agradáveis a adotar uma postura que possa ser julgada ou contextualizada fora daquilo que se considera aceitável, numa demonstração da necessidade de socialização e da hipocrisia da avaliação de outros, quem julga primeiro, tem o benefício da socialização.
Esse comportamento é natural. Não podemos impedir as pessoas de serem indivíduos. Anteriormente tratados da questão nêmese entre a natureza da individualidade e a necessidade de socialização.
O problema, a situação que se mostra complexa verdadeiramente é que essa apatia por tudo e todos se reflete nos modelos administrativos. Somos transformados em meros números e elementos figurantes diante do grande cenário.
A apatia das corporações é reflexo dos seus dirigentes, cuja idéia demonstra que nada importa, a não ser o pseudo sucesso da corporação. "Pseudo" porque após um tempo, é perceptível que a verdadeira realização não está embutida no modelo capistalista, mas sim da necessidade inerente que todos temos, de ser sentimentais e adequados, sem um motivo plausível, mas simplesmente por sermos humanos.
Pense!