Durante nossa trajetória profissional, a época de nossa escolha sobre o que fazer e qual área atuar é sem dúvida alguma uma das mais difíceis, principalmente pelo nosso completo desconhecimento sobre a verdadeira aptidão e sobre o funcionamento dos sistemas de informação nos quais estaremos inseridos posteriormente. Aos poucos o cenário ser torna menos nebuloso e conseguimos pelo menos, saber do que gostamos e nos dedicar aquilo.
Algumas vezes, fazemos simplesmente o que é possível, pois o cenário não contribui para que façamos o que desejamos, mas simplesmente aquilo que podemos fazer. Essa mistura é cruel, mas nos possibilita um cenário incrível, com uma diversidade impressionante de talentos, aptidões, métodos e inúmeros pontos de vista singulares, apresentando uma incrível miríade de combinações.
As pessoas são facilmente identificadas por suas características pessoais, tão únicas quanto possível. E essa singularidade, no conjunto que a empresa as organiza é o que verdadeiramente torna os sistemas corporativos tão ricos e produtivos, a variedade de ideias possibilita o desenvolvimento de sistemas tão específicos e eficientes quanto possíveis. As empresas funcionam de maneira plena, tendo suas características funcionais e operacionais transformadas em processos verdadeiramente equilibrados. A diversidade é uma das melhores coisas para a administração.
Nos últimos anos o esforço foi justamente no sentido de encaixar os pontos de convergência desses sistemas, na busca pela integração plena dos processos que formam as empresas, no desenho de processos que tenham ligação plena entre si, com geração de resultados e funcionalidades realmente necessárias e assertivas. No entanto, temos um grande desafio que é fazer com que esses entes individuais, obrigados a trabalhar em conjunto, compreendam de forma adequada como os sistemas são efetivamente integrados e o real significado dessa integração, tão necessária para que as corporações consigam uma vida saudável e equilibrada.
Particularmente, acredito que esse conceito deve ser inserido já no âmbito acadêmico, tratando de forma mais clara e objetiva como os diversos profissionais vão se relacionar entre si e de que maneiras o mercado e as corporações nele inseridas consolidam essa integração.
A diversidade é positiva por trazer ideias sempre novas para as questões com as quais a empresa esta envolvida no seu dia-a-dia de funcionamento. Esse conjunto só é possível dadas as características dos indivíduos envolvidos nesses processos. Infelizmente essa individualidade torna o trabalho em grupo um desafio constante para todos nele envolvidos, especialmente aos gestores e os profissionais ligados diretamente aos sistemas de informação, pois sem a integração, voltamos a ser apenas geradores de dados sem sentido. Os dados do sistemas tornam-se úteis apenas depois de aplicarmos o conhecimento e a interpretação que os convertem num conjunto de informações que realmente são úteis as corporações.
Pense!